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ONU fará investigação sobre suposto ataque químico na Síria

Secretário-geral da ONU deverá responder ao pedido do governo sírio sobre alegações de que armas químicas foram usadas em Alepo


	Membros do exército livre da Síria ao lado de um lançador de foguetes, na antiga cidade de Alepo, ao norte da Síria
 (Saad Abobrahim/Reuters)

Membros do exército livre da Síria ao lado de um lançador de foguetes, na antiga cidade de Alepo, ao norte da Síria (Saad Abobrahim/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2013 às 12h14.

Nações Unidas - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, anunciou nesta quinta-feira que a ONU vai lançar uma investigação a pedido do governo sírio sobre alegações de que armas químicas foram usadas no país.

"Tomei a decisão de realizar uma investigação da ONU sobre a eventual utilização de armas químicas na Síria", disse Ban a jornalistas. Ele disse que a investigação irá focar "o incidente específico trazido à minha atenção pelo governo sírio." A Síria pediu a Ban na quarta-feira para investigar um suposto ataque com armas químicas por "grupos terroristas", perto da cidade de Aleppo, na terça-feira, afirmou o embaixador sírio da ONU, Bashar Ja'afari.

A oposição síria afirmou na quarta-feira que houve um segundo ataque com armas químicas, na terça-feira, em Damasco, além daquele que o governo e a oposição se acusam mutuamente de terem realizado em Aleppo, no mesmo dia.

Mas Ban deixou claro que o foco da investigação seria o ataque em Aleppo.

"É claro que estou ciente de que há outras alegações de casos semelhantes envolvendo o uso relatado de armas químicas", disse ele, acrescentando que as ONU teria a cooperação da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPCW, na sigla em inglês) e da Organização Mundial de Saúde (OMS).

"A plena cooperação de todas as partes será essencial. Insisto que isso inclua acesso irrestrito", disse ele. "Eu reiterei este ponto em meu contato com as autoridades sírias".

"Há muito trabalho a fazer e isso não vai acontecer da noite para o dia, é obviamente uma missão difícil", disse Ban. "Eu pretendo que esta investigação comece, logo que for praticamente possível." (Reportagem de Michelle Nichols)

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