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ONU condena Síria e Irã por violações dos direitos humanos

A organização condenou os países por baixo desemprenho em matéria de direitos humanos

Bandeira da ONU: organização publicou duas resoluções contra Irã e Síria (AFP/Nicholas Roberts)
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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2014 às 12h51.

Nova York - A ONU condenou energicamente nesta terça-feira Síria e Irã por seu pobre desempenho em matéria de direitos humanos, em duas resoluções adotadas pelo organismo mundial.

A resolução condenando "a grave deterioração da situação dos direitos humanos" na Síria foi aprovada por 125 votos contra 13, e 47 abstenções, durante a assembleia geral do comitê para os direitos humanos.

A condenação do Irã foi menos cabal, com 78 países a favor, 35 contra e 69 abstenções.

O texto condenou o uso de armas químicas na Síria durante quase quatro anos de guerra civil no país, e deplorou a prática de torturas em centros de detenção.

O embaixador sírio, Bashar Jaafari, qualificou a resolução de retorcida e política, e sugeriu que o comitê de direitos humanos da ONU denuncie também Arábia Saudita e Catar por violações dos direitos humanos.

O Sudão sofre com conflitos internos há décadas. Desde 2011, quando o sul se tornou independente e foi criado o Sudão do Sul, a guerra se intensificou. Ainda há um conflito entre guerrilheiros muçulmanos e os cristãos. Desde os anos 1950, foram cerca de dois milhões de mortos e três milhões de refugiados.  Por lá, ainda há um braço forte da Al Qaeda .
  • 2. 7. Iraque

    2 /3(Spencer Platt/Getty Images)

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    O Iraque viveu uma guerra entre 2003 e 2011, quando os Estados Unidos invadiram o país para procurar armas de destruição em massa do ditador Saddam Hussein e tirá-lo do poder. Saddam acabou capturado e executado em 2006. Mesmo após o fim da guerra, o país não encontrou a estabilidade. Sunitas constantemente entram em conflito com o governo e há temor de uma guerra civil. Além disso, há braços da Al Qaeda operando no país.
  • 3. 8. Mianmar

    3 /3(Paula Bronstein/Getty Images)

  • Mianmar viveu quase cinco décadas de regimes militares, até que começou uma transição democrática em 2011. Com isso, muitos ativistas políticos foram libertados. Mesmo com as mudanças políticas, há intensos conflitos regionais, como no estado de Rakhine, que já obrigou mais de 140 mil pessoas a se refugiarem.
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