ONU cedeu milhões em ajuda humanitária a próximos de Assad
O jornal britânico indicou ter tido acesso a centenas de contratos da ONU desde 2011, quando começou o conflito que deixou até agora mais de 290.000 mortos
Da Redação
Publicado em 30 de agosto de 2016 às 09h36.
A ONU concedeu contratos no valor de dezenas de milhões de dólares a organizações ou pessoas próximas ao presidente sírio Bashar al-Assad , para missões humanitárias no país, afirmou nesta terça-feira o jornal The Guardian.
O jornal britânico indicou ter tido acesso a centenas de contratos da ONU desde 2011, quando começou o conflito que deixou até agora mais de 290.000 mortos.
Segundo o The Guardian, muitos destes contratos foram assinados apesar de existirem sanções da União Europeia ou dos Estados Unidos contra seus beneficiários.
Assim, a ONU transferiu mais de 13 milhões de dólares ao governo sírio para o desenvolvimento da agricultura, embora a UE tenha proibido o comércio com os ministérios que se aproveitaram destas ajudas.
Por sua vez, a Organização Mundial de Saúde (OMS) dedicou mais de 5 milhões de dólares a apoiar o banco nacional de sangue sírio, controlado pelo Ministério da Defesa sírio.
Além disso, duas agências da ONU forneceram 8,5 milhões de dólares à Syria Trust Charity, uma organização presidida pela esposa do presidente Assad, Asma, segundo o jornal.
Por outro lado, a Unicef entregou 268.000 dólares à Al Bustan Association, uma organização beneficente dirigida por Rami Majulf, primo do presidente e uma das figuras mais vilipendiadas pelos opositores do regime.
Perguntados pelo jornal, fontes da ONU afirmaram que, devido à dureza e à complexidade do conflito, a eleição de sócios para responder às necessidades humanitárias da população era necessariamente limitada.
A ONU concedeu contratos no valor de dezenas de milhões de dólares a organizações ou pessoas próximas ao presidente sírio Bashar al-Assad , para missões humanitárias no país, afirmou nesta terça-feira o jornal The Guardian.
O jornal britânico indicou ter tido acesso a centenas de contratos da ONU desde 2011, quando começou o conflito que deixou até agora mais de 290.000 mortos.
Segundo o The Guardian, muitos destes contratos foram assinados apesar de existirem sanções da União Europeia ou dos Estados Unidos contra seus beneficiários.
Assim, a ONU transferiu mais de 13 milhões de dólares ao governo sírio para o desenvolvimento da agricultura, embora a UE tenha proibido o comércio com os ministérios que se aproveitaram destas ajudas.
Por sua vez, a Organização Mundial de Saúde (OMS) dedicou mais de 5 milhões de dólares a apoiar o banco nacional de sangue sírio, controlado pelo Ministério da Defesa sírio.
Além disso, duas agências da ONU forneceram 8,5 milhões de dólares à Syria Trust Charity, uma organização presidida pela esposa do presidente Assad, Asma, segundo o jornal.
Por outro lado, a Unicef entregou 268.000 dólares à Al Bustan Association, uma organização beneficente dirigida por Rami Majulf, primo do presidente e uma das figuras mais vilipendiadas pelos opositores do regime.
Perguntados pelo jornal, fontes da ONU afirmaram que, devido à dureza e à complexidade do conflito, a eleição de sócios para responder às necessidades humanitárias da população era necessariamente limitada.