ONU anuncia ajuda de US$ 2,4 bilhões para Síria
Países e organismos doadores se comprometeram a destinar uma ajuda de US$ 2,4 bilhões para a Síria
Da Redação
Publicado em 15 de janeiro de 2014 às 13h48.
Kuwait - Os países e organismos doadores se comprometeram a destinar uma ajuda de US$ 2,4 bilhões para a Síria , anunciou nesta quarta-feira o secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, segundo a agência oficial de notícias kuwatiano "Kuna".
Diante da dramática situação do povo sírio, a segunda conferência internacional de doadores, realizada no Kuwait, pretendia arrecadar mais de US$ 6 bilhões, valor considerado necessário para debelar a crise no país árabe.
Ban disse que cerca de 9,3 milhões de sírios precisam de ajuda humanitária, assim como 80% dos refugiados palestinos na Síria.
O conflito sírio, que já deixou mais de cem mil mortos desde março de 2011, fez com que cerca de três milhões de pessoas se refugiassem em outros países, lembrou o secretário-geral da ONU.
Na conferência de doadores, que tem a participação de 69 países, Ban destacou que foram registrados casos de mortes por fome na Síria e que aumentou a violência contra a mulher e as crianças, além de terem reaparecido doenças como a poliomielite, antes erradicada na região.
Segundo a ONU, 40% dos hospitais deixaram de funcionar e um grande número de médicos abandonou as zonas de conflito, além de dois milhões de crianças não poderem ir à escola.
Segundo um estudo conjunto entre a ONU e o Banco Mundial, citado por Ban, a crise síria afetou também os países vizinhos, como o Líbano, cujo PIB caiu 3% por ano desde a explosão do conflito, o que significa uma perda de US$ 7,5 bilhões.
A responsável de Assuntos Humanitários da ONU, Valerie Amos, relatou o "desgosto" das organizações humanitárias por não poderem atender a todos os desabrigados na Síria, onde há 6,5 milhões de sírios sem lar.
Amos explicou que o movimento das frentes de batalha, o aumento dos grupos armados e de postos de controle, e o fechamento de estradas impedem a chegada dos serviços da ONU a 1,5 milhão de pessoas.
E acrescentou que a ONU precisa no total de US$ 6,5 bilhões nos próximos seis meses, um número recorde na história do organismo de ajuda para um só país, e US$ 2,27 bilhões para o ano que vem.
O Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur), António Guterres, assinalou nesse mesmo evento que seu organismo precisa de US$ 4,2 bilhões para oferecer casa e alimentação aos refugiados sírios que fugiram para fora do país.
Atualmente os principais doadores para a ajuda de emergência na Síria são, por ordem de importância, Kuwait, Estados Unidos, União Europeia, Reino Unido e Japão.
E esses dois primeiros países anunciaram hoje que destinarão US$ 500 e US$ 380 milhões, Kwait e EUA respectivamente, para ajudar na situação do povo sírio.
O Kuwait abrigou também a primeira conferência internacional de doadores para a Síria, há um ano, na qual foi superado o objetivo de arrecadar pelo menos US$ 1,5 bilhão para ajuda humanitária na Síria.
Kuwait - Os países e organismos doadores se comprometeram a destinar uma ajuda de US$ 2,4 bilhões para a Síria , anunciou nesta quarta-feira o secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, segundo a agência oficial de notícias kuwatiano "Kuna".
Diante da dramática situação do povo sírio, a segunda conferência internacional de doadores, realizada no Kuwait, pretendia arrecadar mais de US$ 6 bilhões, valor considerado necessário para debelar a crise no país árabe.
Ban disse que cerca de 9,3 milhões de sírios precisam de ajuda humanitária, assim como 80% dos refugiados palestinos na Síria.
O conflito sírio, que já deixou mais de cem mil mortos desde março de 2011, fez com que cerca de três milhões de pessoas se refugiassem em outros países, lembrou o secretário-geral da ONU.
Na conferência de doadores, que tem a participação de 69 países, Ban destacou que foram registrados casos de mortes por fome na Síria e que aumentou a violência contra a mulher e as crianças, além de terem reaparecido doenças como a poliomielite, antes erradicada na região.
Segundo a ONU, 40% dos hospitais deixaram de funcionar e um grande número de médicos abandonou as zonas de conflito, além de dois milhões de crianças não poderem ir à escola.
Segundo um estudo conjunto entre a ONU e o Banco Mundial, citado por Ban, a crise síria afetou também os países vizinhos, como o Líbano, cujo PIB caiu 3% por ano desde a explosão do conflito, o que significa uma perda de US$ 7,5 bilhões.
A responsável de Assuntos Humanitários da ONU, Valerie Amos, relatou o "desgosto" das organizações humanitárias por não poderem atender a todos os desabrigados na Síria, onde há 6,5 milhões de sírios sem lar.
Amos explicou que o movimento das frentes de batalha, o aumento dos grupos armados e de postos de controle, e o fechamento de estradas impedem a chegada dos serviços da ONU a 1,5 milhão de pessoas.
E acrescentou que a ONU precisa no total de US$ 6,5 bilhões nos próximos seis meses, um número recorde na história do organismo de ajuda para um só país, e US$ 2,27 bilhões para o ano que vem.
O Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur), António Guterres, assinalou nesse mesmo evento que seu organismo precisa de US$ 4,2 bilhões para oferecer casa e alimentação aos refugiados sírios que fugiram para fora do país.
Atualmente os principais doadores para a ajuda de emergência na Síria são, por ordem de importância, Kuwait, Estados Unidos, União Europeia, Reino Unido e Japão.
E esses dois primeiros países anunciaram hoje que destinarão US$ 500 e US$ 380 milhões, Kwait e EUA respectivamente, para ajudar na situação do povo sírio.
O Kuwait abrigou também a primeira conferência internacional de doadores para a Síria, há um ano, na qual foi superado o objetivo de arrecadar pelo menos US$ 1,5 bilhão para ajuda humanitária na Síria.