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ONU acusa Síria de descumprir acordo sobre fim da violência

20 civis morreram nesta quinta-feira na província de Homs, no centro do país, pelos disparos das forças leais ao regime, diz ONG

Ban Ki-moon acusou autoridades sírias a não cumprirem o acordo feito entre Damasco e a Liga Árabe (Bradley Ambrose/AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2011 às 17h59.

Nações Unidas- O secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, acusou nesta quinta-feira as autoridades da Síria de não cumprirem o acordo feito entre Damasco e a Liga Árabe para obter o fim da repressão no país e voltou a pedir o fim da matança de civis.

'Os assassinatos não são justificáveis de nenhuma maneira imaginável e devem acabar', disse à imprensa o vice-porta-voz de Ban, Eduardo del Buey, na sede central da ONU. Segundo ele, Assad 'não cumpriu suas promessas' feitas à Liga Árabe para cessar a violência no país.

'A responsabilidade na vigilância dos direitos humanos deve persistir', destacou Del Buey, lembrando que Ban conversou várias vezes com o presidente sírio, Bashar al Assad, para exigir o fim da violência. 'A morte e o sofrimento de civis já dura tempo demais na Síria'.

O regime de Bashar al Assad aceitou na quarta-feira o plano traçado por uma comissão ministerial da Liga Árabe segundo o qual ele se compromete a cessar a violência e libertar os prisioneiros políticos detidos durante os protestos contra o regime, assim como a abrir as fronteiras do país a observadores árabes e à imprensa internacional.

No entanto, segundo a ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos, 20 civis morreram nesta quinta-feira na província de Homs, no centro do país, pelos disparos das forças leais ao regime.

Segundo dados das Nações Unidas, mais de 3 mil pessoas morreram na Síria por causa da repressão dos protestos que eclodiram em março.

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'Os assassinatos não são justificáveis de nenhuma maneira imaginável e devem acabar', disse à imprensa o vice-porta-voz de Ban, Eduardo del Buey, na sede central da ONU. Segundo ele, Assad 'não cumpriu suas promessas' feitas à Liga Árabe para cessar a violência no país.

'A responsabilidade na vigilância dos direitos humanos deve persistir', destacou Del Buey, lembrando que Ban conversou várias vezes com o presidente sírio, Bashar al Assad, para exigir o fim da violência. 'A morte e o sofrimento de civis já dura tempo demais na Síria'.

O regime de Bashar al Assad aceitou na quarta-feira o plano traçado por uma comissão ministerial da Liga Árabe segundo o qual ele se compromete a cessar a violência e libertar os prisioneiros políticos detidos durante os protestos contra o regime, assim como a abrir as fronteiras do país a observadores árabes e à imprensa internacional.

No entanto, segundo a ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos, 20 civis morreram nesta quinta-feira na província de Homs, no centro do país, pelos disparos das forças leais ao regime.

Segundo dados das Nações Unidas, mais de 3 mil pessoas morreram na Síria por causa da repressão dos protestos que eclodiram em março.

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