ONU acredita que mais de 50 civis morreram na cidade iemenita de Taiz
Há centenas de feridos e crianças entre os mortos nos protestos contra o governo do Iêmen
Da Redação
Publicado em 31 de maio de 2011 às 06h35.
Genebra- A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, disse nesta terça-feira que mais de 50 pessoas morreram desde o domingo na cidade iemenita de Taiz por disparos do Exército, das forças de segurança e de "elementos governistas".
Pillay assinalou que, de acordo com as informações recebidas por seu escritório, estas forças fizeram uso de violência para destruir o acampamento de protesto na Praça Horriya utilizando canhões de água, escavadeiras e munição real.
Além dos 50 mortos, acrescentou que várias centenas de manifestantes ficaram feridos.
Em comunicado, Pillay condenou o crescente uso da força contra os manifestantes antigovernamentais e afirmou que as forças de segurança ocuparam o hospital Al-Safa, em Taiz, e que o hospital de campanha da Praça Horriya foi incendiado, pelo que quase não há acesso a atendimento médico de urgência.
"O Governo é obrigado a permitir o acesso à ajuda humanitária aos que precisam. O pessoal médico e as instalações sanitárias nunca devem ser alvo das forças de segurança", assinalou.
Pillay também denunciou que o Governo está produzindo detenções arbitrárias e ilegais "por exercer os direitos de reunião e de expressão".
A alta comissária disse ainda que a situação em Sana, capital do Iêmen, continua difícil, e que as forças de segurança seguem empregando a força para dispersar os manifestantes.
Pillay manifestou que também recebeu informações sobre a cidade litorânea de Zinjibar, no sul do país, onde dezenas de soldados iemenitas teriam morrido em enfrentamentos com grupos armados nos dois últimos dias.
Por fim, a alta comissária expressou sua preocupação pelas informações de "várias vítimas civis, entre eles crianças", assim como pelo deslocamento da população dessa cidade.
Genebra- A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, disse nesta terça-feira que mais de 50 pessoas morreram desde o domingo na cidade iemenita de Taiz por disparos do Exército, das forças de segurança e de "elementos governistas".
Pillay assinalou que, de acordo com as informações recebidas por seu escritório, estas forças fizeram uso de violência para destruir o acampamento de protesto na Praça Horriya utilizando canhões de água, escavadeiras e munição real.
Além dos 50 mortos, acrescentou que várias centenas de manifestantes ficaram feridos.
Em comunicado, Pillay condenou o crescente uso da força contra os manifestantes antigovernamentais e afirmou que as forças de segurança ocuparam o hospital Al-Safa, em Taiz, e que o hospital de campanha da Praça Horriya foi incendiado, pelo que quase não há acesso a atendimento médico de urgência.
"O Governo é obrigado a permitir o acesso à ajuda humanitária aos que precisam. O pessoal médico e as instalações sanitárias nunca devem ser alvo das forças de segurança", assinalou.
Pillay também denunciou que o Governo está produzindo detenções arbitrárias e ilegais "por exercer os direitos de reunião e de expressão".
A alta comissária disse ainda que a situação em Sana, capital do Iêmen, continua difícil, e que as forças de segurança seguem empregando a força para dispersar os manifestantes.
Pillay manifestou que também recebeu informações sobre a cidade litorânea de Zinjibar, no sul do país, onde dezenas de soldados iemenitas teriam morrido em enfrentamentos com grupos armados nos dois últimos dias.
Por fim, a alta comissária expressou sua preocupação pelas informações de "várias vítimas civis, entre eles crianças", assim como pelo deslocamento da população dessa cidade.