ONG pede financiamento para necessidades urgentes na Síria
"A resposta foi melhor que a de outros anos, mas não chegamos a cobrir as necessidades essenciais para este ano",
Da Redação
Publicado em 5 de fevereiro de 2016 às 13h14.
Madri - A ONG Action Against Hunger avaliou os compromissos monetários firmados ontem na conferência de Londres sobre o conflito sírio na qual mais de 60 governos participaram, mas lembrou que as necessidades mais urgentes continuam sem estar suficientemente financiadas pela comunidade internacional.
Representantes desta ONG disseram nesta sexta-feira em Madri (Espanha) que os fundos comprometidos na conferência "Supporting Syria and the Region" chegam a US$ 5,6 bilhões para 2016, mas não atingem os US$ 7,6 bilhões pedidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) para cobrir as necessidades mais urgentes.
Segundo a instituição, disso depende a vida de milhares de pessoas nessa região.
"A resposta foi melhor que a de outros anos, mas não chegamos a cobrir as necessidades essenciais para este ano", explicou hoje à imprensa o diretor de Relações Institucionais da ONG, Manuel Sánchez-Montero.
Além disso, na conferência de ontem ficaram acertados outros US$ 5,1 bilhões em médio prazo para a realização de programas de estabilização futuros, embora hoje não se saiba "como e quando será possível executar" devido à situação "incerta" que a região vive, de acordo com Sánchez-Montero.
A ONG lembrou que estes compromissos econômicos são para responder às necessidades essenciais das populações.
"Seria um erro crasso ter outros tipos de objetivos, sejam de segurança ou de estabilização política. Um processo de paz em um contexto tão complicado necessita tempo, mas que no terreno, as pessoas não esperam, as necessidades não esperam", afirmou o diretor da ONG.
O responsável para Oriente Médio da Action Against Hunger, Jean-Raphaël Poitou, ressaltou a preocupação com as necessidades básicas da população síria, que não estão cobertas hoje.
"Muitos têm que recorrer a mecanismos extremos de sobrevivência, como o trabalho infantil, a exploração e a prostituição, ou arriscar suas vidas tentando chegar à Europa ou voltar a ver na Síria a única saída", denunciou Poitou.
Ambos os representantes pediram uma ação ágil e coerente e lembraram que no ano passado apenas 56% dos fundos solicitados foram cobertos.
Madri - A ONG Action Against Hunger avaliou os compromissos monetários firmados ontem na conferência de Londres sobre o conflito sírio na qual mais de 60 governos participaram, mas lembrou que as necessidades mais urgentes continuam sem estar suficientemente financiadas pela comunidade internacional.
Representantes desta ONG disseram nesta sexta-feira em Madri (Espanha) que os fundos comprometidos na conferência "Supporting Syria and the Region" chegam a US$ 5,6 bilhões para 2016, mas não atingem os US$ 7,6 bilhões pedidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) para cobrir as necessidades mais urgentes.
Segundo a instituição, disso depende a vida de milhares de pessoas nessa região.
"A resposta foi melhor que a de outros anos, mas não chegamos a cobrir as necessidades essenciais para este ano", explicou hoje à imprensa o diretor de Relações Institucionais da ONG, Manuel Sánchez-Montero.
Além disso, na conferência de ontem ficaram acertados outros US$ 5,1 bilhões em médio prazo para a realização de programas de estabilização futuros, embora hoje não se saiba "como e quando será possível executar" devido à situação "incerta" que a região vive, de acordo com Sánchez-Montero.
A ONG lembrou que estes compromissos econômicos são para responder às necessidades essenciais das populações.
"Seria um erro crasso ter outros tipos de objetivos, sejam de segurança ou de estabilização política. Um processo de paz em um contexto tão complicado necessita tempo, mas que no terreno, as pessoas não esperam, as necessidades não esperam", afirmou o diretor da ONG.
O responsável para Oriente Médio da Action Against Hunger, Jean-Raphaël Poitou, ressaltou a preocupação com as necessidades básicas da população síria, que não estão cobertas hoje.
"Muitos têm que recorrer a mecanismos extremos de sobrevivência, como o trabalho infantil, a exploração e a prostituição, ou arriscar suas vidas tentando chegar à Europa ou voltar a ver na Síria a única saída", denunciou Poitou.
Ambos os representantes pediram uma ação ágil e coerente e lembraram que no ano passado apenas 56% dos fundos solicitados foram cobertos.