ONG denuncia limpeza étnica na República Centro-Africana
Segundo a Anistia Internacional, as forças internacionais presentes no país "não conseguem impedir" a "limpeza" de civis muçulmanos
Da Redação
Publicado em 12 de fevereiro de 2014 às 06h51.
Libreville - A ONG Anistia Internacional denunciou, em um comunicado divulgado nesta quarta-feira, uma verdadeira "limpeza étnica" de civis muçulmanos no oeste da República Centro-Africana, que as forças internacionais presentes no país "não conseguem impedir".
"Os soldados da força internacional para a manutenção da paz não conseguem impedir a limpeza étnica de civis muçulmanos no oeste da República Centro-Africana", afirma a ONG no comunicado, pedindo à comunidade internacional para "controlar fortemente as milícias anti-balaka e enviar tropas suficientes para as cidades, nas quais os muçulmanos estão ameaçados".
A situação no país se deteriorou após a queda do presidente François Bozizé, em março de 2013, deposto por Michel Djotodia e pela rebelião Seleka, que tomaram as armas no final de 2012.
Depois da saída forçada de Djotodia em janeiro, o país entrou em uma espiral de violência interconfessional com o surgimento dos "anti-balaka" - milícias camponesas de autodefesa, dominadas por cristãos. Eles estão decididos a se vingar dos Seleka, assim como da população muçulmana em geral.
Integrado por muçulmanos em sua maioria, o movimento de Michel Djotodia foi acusado de ter cometido inúmeros atos violentos contra a população cristã.
Libreville - A ONG Anistia Internacional denunciou, em um comunicado divulgado nesta quarta-feira, uma verdadeira "limpeza étnica" de civis muçulmanos no oeste da República Centro-Africana, que as forças internacionais presentes no país "não conseguem impedir".
"Os soldados da força internacional para a manutenção da paz não conseguem impedir a limpeza étnica de civis muçulmanos no oeste da República Centro-Africana", afirma a ONG no comunicado, pedindo à comunidade internacional para "controlar fortemente as milícias anti-balaka e enviar tropas suficientes para as cidades, nas quais os muçulmanos estão ameaçados".
A situação no país se deteriorou após a queda do presidente François Bozizé, em março de 2013, deposto por Michel Djotodia e pela rebelião Seleka, que tomaram as armas no final de 2012.
Depois da saída forçada de Djotodia em janeiro, o país entrou em uma espiral de violência interconfessional com o surgimento dos "anti-balaka" - milícias camponesas de autodefesa, dominadas por cristãos. Eles estão decididos a se vingar dos Seleka, assim como da população muçulmana em geral.
Integrado por muçulmanos em sua maioria, o movimento de Michel Djotodia foi acusado de ter cometido inúmeros atos violentos contra a população cristã.