ONG acusa ONU de comportamento vergonhoso no Sudão do Sul
Médicos Sem Fronteiras acusou ONU de atuar de maneira vergonhosa com os milhares de deslocados no Sudão do Sul
Da Redação
Publicado em 9 de abril de 2014 às 13h17.
Genebra - A organização humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF) acusou nesta quarta-feira a ONU de atuar de maneira "vergonhosa" com os milhares de deslocados que vivem nas bases das Nações Unidas no Sudão do Sul.
A MSF denunciou que funcionários da Missão de Assistência da ONU no Sudão do Sul (UNMISS) se negaram a realizar ações para melhorar as condições de 21 mil pessoas que se encontram em uma região propensa às inundações, expostas a doenças transmissíveis pela água e a potenciais epidemias.
"Apesar do pedido de organizações humanitárias, a UNMISS não está atuando para aumentar as oportunidades (dos deslocados) de sobreviver", afirmou a MSF em um comunicado.
Segundo a organização, na base da ONU em Tomping, na capital Juba, vivem desde dezembro do ano passado milhares de pessoas que fugiram para salvar suas vidas e que agora sofrem com diarreia, doenças de pele e infecções respiratórias, casos que representam 60% das enfermidades tratadas pelos médicos da MSF.
A organização lamentou que, após vários atrasos na abertura de um acampamento alternativo, agora esta opção é "ilusória", e ao mesmo tempo a ONU se negou a utilizar temporariamente terrenos disponíveis dentro de sua própria base, que estariam mais adaptados para os deslocados.
A coordenadora de emergências da MSF, Carolina López, relatou que, quando se registraram as primeiras chuvas, 150 latrinas foram derrubadas e a água suja se misturou a da inundação.
López advertiu que as chuvas são cada vez mais frequentes e torrenciais, e se nada for feito as "consequências serão terríveis".
Genebra - A organização humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF) acusou nesta quarta-feira a ONU de atuar de maneira "vergonhosa" com os milhares de deslocados que vivem nas bases das Nações Unidas no Sudão do Sul.
A MSF denunciou que funcionários da Missão de Assistência da ONU no Sudão do Sul (UNMISS) se negaram a realizar ações para melhorar as condições de 21 mil pessoas que se encontram em uma região propensa às inundações, expostas a doenças transmissíveis pela água e a potenciais epidemias.
"Apesar do pedido de organizações humanitárias, a UNMISS não está atuando para aumentar as oportunidades (dos deslocados) de sobreviver", afirmou a MSF em um comunicado.
Segundo a organização, na base da ONU em Tomping, na capital Juba, vivem desde dezembro do ano passado milhares de pessoas que fugiram para salvar suas vidas e que agora sofrem com diarreia, doenças de pele e infecções respiratórias, casos que representam 60% das enfermidades tratadas pelos médicos da MSF.
A organização lamentou que, após vários atrasos na abertura de um acampamento alternativo, agora esta opção é "ilusória", e ao mesmo tempo a ONU se negou a utilizar temporariamente terrenos disponíveis dentro de sua própria base, que estariam mais adaptados para os deslocados.
A coordenadora de emergências da MSF, Carolina López, relatou que, quando se registraram as primeiras chuvas, 150 latrinas foram derrubadas e a água suja se misturou a da inundação.
López advertiu que as chuvas são cada vez mais frequentes e torrenciais, e se nada for feito as "consequências serão terríveis".