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OMS obtém autorização para usar vacina experimental contra Ebola

Vacina se mostrou segura e eficaz em testes com humanos, mas ainda é experimental por ainda não ter uma licença

Ebola: OMS obteve autorização das autoridades da República Democrática do Congo para importar e usar uma vacina experimental contra o Ebola no país (Mathilde Missioneiro/OMS/Reuters)
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Reuters

Publicado em 14 de maio de 2018 às 13h37.

Genebra - A Organização Mundial da Saúde ( OMS ) obteve autorização das autoridades da República Democrática do Congo para importar e usar uma vacina experimental contra o Ebola no país, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, nesta segunda-feira.

"Temos o assentimento, o registro, mais a permissão de importação, tudo já aceito formalmente", disse Tedros aos repórteres. "Tudo está pronto para ser usado."

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A vacinação pode começar na próxima segunda-feira, informou.

A vacina, desenvolvida pela Merck em 2016, se mostrou segura e eficaz em testes com humanos, mas ainda é experimental por ainda não ter uma licença. Ela precisa ser mantida entre as temperaturas de 60 a 80 graus Celsius negativos, o que cria grandes desafios logísticos.

Testada na Guiné em 2015, ao final de um grande surto de Ebola na África Ocidental, a vacina foi projetada para ser usada com a chamada abordagem da "vacinação em anel".

Segundo esta abordagem, quando um novo caso de Ebola é diagnosticado todas as pessoas com quem os infectados podem ter tido contato recente são rastreadas e vacinadas para se tentar evitar a disseminação da doença.

A OMS disse na manhã desta segunda-feira que a República Democrática do Congo relatou 39 casos suspeitos, prováveis ou confirmados de Ebola entre 4 de abril e 13 de maio, entre eles 19 mortes.

A entidade também informou que 393 pessoas identificadas como contatos de pacientes com Ebola estão sendo monitoradas.

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