OMS: há dificuldades em prestar assistência médica na Síria
Segundo o porta-voz da Organização Mundial de Saúde, há carência de medicamentos e produtos farmacêuticos para o atendimento às vítimas no país
Da Redação
Publicado em 7 de agosto de 2012 às 17h52.
Brasília – O agravamento da onda de violência na Síria levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a alertar sobre o aumento das dificuldades de prestar assistência à saúde no país. O porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic, advertiu hoje (7) que há carência de medicamentos e produtos farmacêuticos para o atendimento às vítimas no país.
Segundo Jasarevic, 90% dos medicamentos utilizados na Síria são produzidos no próprio país. Ele disse que hoje a produção sofre devido à "insegurança, às sanções e à falta de matérias-primas e combustível." A Síria está sob uma série de sanções como forma de pressionar o governo a suspender a repressão e partir para o diálogo com a oposição.
O porta-voz disse que há urgência no repasse de medicamentos para o tratamento de tuberculose, hepatite, hipertensão, diabetes e câncer, bem como para hemodiálise e doenças renais. Segundo Jasarevic, a OMS mantém os embarques de suprimentos médicos. Os esforços esbarram, no entanto, na falta de oferta de medicamento.
Há 17 meses a Síria está sob um clima de guerra porque a oposição insiste na renúncia do presidente Bashar Al Assad. Os oposicionistas defendem a abertura do diálogo político em busca da transição de poder no país, o fim das violações de direitos humanos e mais liberdade. A estimativa é que mais de 20 mil pessoas morreram no país, segundo organizações não governamentais (ONGs).
Brasília – O agravamento da onda de violência na Síria levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a alertar sobre o aumento das dificuldades de prestar assistência à saúde no país. O porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic, advertiu hoje (7) que há carência de medicamentos e produtos farmacêuticos para o atendimento às vítimas no país.
Segundo Jasarevic, 90% dos medicamentos utilizados na Síria são produzidos no próprio país. Ele disse que hoje a produção sofre devido à "insegurança, às sanções e à falta de matérias-primas e combustível." A Síria está sob uma série de sanções como forma de pressionar o governo a suspender a repressão e partir para o diálogo com a oposição.
O porta-voz disse que há urgência no repasse de medicamentos para o tratamento de tuberculose, hepatite, hipertensão, diabetes e câncer, bem como para hemodiálise e doenças renais. Segundo Jasarevic, a OMS mantém os embarques de suprimentos médicos. Os esforços esbarram, no entanto, na falta de oferta de medicamento.
Há 17 meses a Síria está sob um clima de guerra porque a oposição insiste na renúncia do presidente Bashar Al Assad. Os oposicionistas defendem a abertura do diálogo político em busca da transição de poder no país, o fim das violações de direitos humanos e mais liberdade. A estimativa é que mais de 20 mil pessoas morreram no país, segundo organizações não governamentais (ONGs).