Oito crianças são mortas por suposto esfaqueamento coletivo
Mulher que era mãe de sete das crianças foi encontranda ferida no nordeste da cidade australiana de Cairns
Da Redação
Publicado em 19 de dezembro de 2014 às 13h27.
Sydney - Oito crianças foram mortas e uma mulher que era mãe de sete delas foi encontranda ferida no nordeste da cidade australiana de Cairns, disse a polícia nesta sexta-feira, no que vários veículos de comunicação noticiaram como um esfaqueamento coletivo.
A Austrália encontra-se em estado de alerta após a polícia ter invadido, na terça-feira, um café de Sydney no qual um homem mantinha vários reféns. O impasse de mais de 16 horas terminou com três pessoas mortas, incluindo o sequestrador.
A polícia do Estado de Queensland disse em comunicado ter sido chamada a uma casa no subúrbio de Manoora, em Cairns, pouco antes do meio-dia, após relatos sobre a presença de uma mulher com ferimentos graves no local. Eles encontraram os corpos das crianças, com idades entre 18 meses e 15 anos, ao examinarem o local.
O inspetor-detetive Bruno Asnicar disse que a polícia crê que a mulher é mãe de sete das crianças assassinadas. "Não há suspeito formal", disse Asnicar a repórteres. "Estamos falando com uma série de pessoas. Qualquer um que tenha tido qualquer contato nos últimos dois ou três dias é uma pessoa de interesse", disse ele.
A mulher, de 34 anos, recebia tratamento para os ferimentos, disse a polícia, e estava colaborando com a investigação. Oficiais forenses isolaram o local do crime e as crianças ainda não foram formalmente identificadas.
O primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, disse que os eventos em Cairns são "de partir o coração" e afirmou se tratarem de "dias penosos" para a Austrália.
"Todos os pais sentiriam uma tristeza de fechar a garganta diante do que aconteceu. É um crime indescritível. Hoje, vão haver lágrimas e preces por todos o país para essas crianças", disse ele em um comunicado à imprensa. A polícia em Cairns pediu por calma. "Não há necessidade para o público se preocupar com isso, a não ser por ser um evento realmente trágico", disse Asnicar.
"A situação está bem controlada no momento e não deve haver qualquer preocupação para qualquer outra pessoa", afirmou ele. Oficiais especializados foram enviados a Brisbane, capital de Queensland, para auxiliar nas investigações, acrescentou Asnicar.
A mídia local noticiou que o bairro em que ocorreu o crime é ocupado predominantemente por australianos de origem aborígene, e é conhecido por ter uma alta incidência criminal.
Sydney - Oito crianças foram mortas e uma mulher que era mãe de sete delas foi encontranda ferida no nordeste da cidade australiana de Cairns, disse a polícia nesta sexta-feira, no que vários veículos de comunicação noticiaram como um esfaqueamento coletivo.
A Austrália encontra-se em estado de alerta após a polícia ter invadido, na terça-feira, um café de Sydney no qual um homem mantinha vários reféns. O impasse de mais de 16 horas terminou com três pessoas mortas, incluindo o sequestrador.
A polícia do Estado de Queensland disse em comunicado ter sido chamada a uma casa no subúrbio de Manoora, em Cairns, pouco antes do meio-dia, após relatos sobre a presença de uma mulher com ferimentos graves no local. Eles encontraram os corpos das crianças, com idades entre 18 meses e 15 anos, ao examinarem o local.
O inspetor-detetive Bruno Asnicar disse que a polícia crê que a mulher é mãe de sete das crianças assassinadas. "Não há suspeito formal", disse Asnicar a repórteres. "Estamos falando com uma série de pessoas. Qualquer um que tenha tido qualquer contato nos últimos dois ou três dias é uma pessoa de interesse", disse ele.
A mulher, de 34 anos, recebia tratamento para os ferimentos, disse a polícia, e estava colaborando com a investigação. Oficiais forenses isolaram o local do crime e as crianças ainda não foram formalmente identificadas.
O primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, disse que os eventos em Cairns são "de partir o coração" e afirmou se tratarem de "dias penosos" para a Austrália.
"Todos os pais sentiriam uma tristeza de fechar a garganta diante do que aconteceu. É um crime indescritível. Hoje, vão haver lágrimas e preces por todos o país para essas crianças", disse ele em um comunicado à imprensa. A polícia em Cairns pediu por calma. "Não há necessidade para o público se preocupar com isso, a não ser por ser um evento realmente trágico", disse Asnicar.
"A situação está bem controlada no momento e não deve haver qualquer preocupação para qualquer outra pessoa", afirmou ele. Oficiais especializados foram enviados a Brisbane, capital de Queensland, para auxiliar nas investigações, acrescentou Asnicar.
A mídia local noticiou que o bairro em que ocorreu o crime é ocupado predominantemente por australianos de origem aborígene, e é conhecido por ter uma alta incidência criminal.