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OIM adverte sobre situação dos afetados pelo tufão Bopha

Muitos dos sobreviventes e dos desabrigados estão em uma situação tão crítica que abandonaram os massificados refúgios de emergência

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2012 às 14h29.

Genebra - A situação dos desabrigados pela passagem do tufão Bopha nas Filipinas é "desesperadora", advertiu nesta terça-feira, em entrevista coletiva, a Organização Internacional de Migrações (OIM).

Muitos dos sobreviventes e dos desabrigados estão em uma situação tão crítica que abandonaram os massificados refúgios de emergência e optaram por retornar para suas comunidades para salvar o que for possível, apesar de ainda existirem inundações.

O porta-voz da OIM, Jean-Philippe Chauzy, explicou que este e outros órgãos fizeram uma chamada à comunidade internacional por um maior esforço humanitário na ilha de Mindanao, um dos lugares mais afetados pela passagem do tufão.

Segundo a OIM, o Bopha é o tufão que surgiu na parte mais meridional no oeste do Pacífico que se tem registro até hoje, e o segundo que toca terra em Mindanao, "um indicador preocupante de como a mudança climática afeta as Filipinas".

A ONU fez uma chamada conjunta de US$ 65 milhões para fazer frente às consequências do tufão, valor que tem que ser somado com as necessidades de financiamento para alimentação, que foi avaliada em US$ 21,6 milhões, segundo o Programa Mundial de Alimentos.

O porta-voz da OIM ressaltou que "quando o Bopha tocou a terra há uma semana, semeou a destruição e a morte ao longo do vale de Compostela e das províncias de Davao, onde 80% das casas foram destruídas".


"As pessoas que fugiram dos refúgios de emergência estão tentando chegar em suas casas para salvar o que resta. 12 centros de evacuação foram fechados nos últimos dias por ficarem vazios", declarou.

José Pimentel, chefe de missão da OIM nas Filipinas, indicou que o povo que segue nos refúgios "sobrevive em condições difíceis e necessita de ajuda desesperadamente".

"Os centros de evacuação seguem inundados, passado muito tempo desde a tempestade, com crianças pedindo comida e mostrando cartazes nos quais é possível ler "alguém nos ajude"", afirmou Pimentel em comunicado divulgado pela OIM.

Segundo os números do Conselho Nacional de Gestão de Redução de Riscos de Desastres das Filipinas (NDRRMC), 5 milhões de pessoas foram afetadas pelo tufão, que deixou 714 mortos.

Dos afetados, 295 mil seguem nos refúgios de emergência, em muitos casos vivendo sem-teto, com um pouco acesso à comida e à água potável e em precárias condições sanitárias, segundo a OIM.

Este órgão cifrou em 115 mil as casas danificadas ou destruídas, e indicou que, em pelo menos três municípios de Davao oriental, 90% dos edifícios foram destelhados.

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Genebra - A situação dos desabrigados pela passagem do tufão Bopha nas Filipinas é "desesperadora", advertiu nesta terça-feira, em entrevista coletiva, a Organização Internacional de Migrações (OIM).

Muitos dos sobreviventes e dos desabrigados estão em uma situação tão crítica que abandonaram os massificados refúgios de emergência e optaram por retornar para suas comunidades para salvar o que for possível, apesar de ainda existirem inundações.

O porta-voz da OIM, Jean-Philippe Chauzy, explicou que este e outros órgãos fizeram uma chamada à comunidade internacional por um maior esforço humanitário na ilha de Mindanao, um dos lugares mais afetados pela passagem do tufão.

Segundo a OIM, o Bopha é o tufão que surgiu na parte mais meridional no oeste do Pacífico que se tem registro até hoje, e o segundo que toca terra em Mindanao, "um indicador preocupante de como a mudança climática afeta as Filipinas".

A ONU fez uma chamada conjunta de US$ 65 milhões para fazer frente às consequências do tufão, valor que tem que ser somado com as necessidades de financiamento para alimentação, que foi avaliada em US$ 21,6 milhões, segundo o Programa Mundial de Alimentos.

O porta-voz da OIM ressaltou que "quando o Bopha tocou a terra há uma semana, semeou a destruição e a morte ao longo do vale de Compostela e das províncias de Davao, onde 80% das casas foram destruídas".


"As pessoas que fugiram dos refúgios de emergência estão tentando chegar em suas casas para salvar o que resta. 12 centros de evacuação foram fechados nos últimos dias por ficarem vazios", declarou.

José Pimentel, chefe de missão da OIM nas Filipinas, indicou que o povo que segue nos refúgios "sobrevive em condições difíceis e necessita de ajuda desesperadamente".

"Os centros de evacuação seguem inundados, passado muito tempo desde a tempestade, com crianças pedindo comida e mostrando cartazes nos quais é possível ler "alguém nos ajude"", afirmou Pimentel em comunicado divulgado pela OIM.

Segundo os números do Conselho Nacional de Gestão de Redução de Riscos de Desastres das Filipinas (NDRRMC), 5 milhões de pessoas foram afetadas pelo tufão, que deixou 714 mortos.

Dos afetados, 295 mil seguem nos refúgios de emergência, em muitos casos vivendo sem-teto, com um pouco acesso à comida e à água potável e em precárias condições sanitárias, segundo a OIM.

Este órgão cifrou em 115 mil as casas danificadas ou destruídas, e indicou que, em pelo menos três municípios de Davao oriental, 90% dos edifícios foram destelhados.

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