OCDE: nova subida em março situa inflação anualizada em 2,7%
O aumento se deve à escalada dos preços da energia e, em menor medida, dos alimentos; os preços da energia subiram 12,4% em 12 meses até março
Da Redação
Publicado em 3 de maio de 2011 às 08h28.
Paris - A inflação anualizada voltou a subir no conjunto da OCDE em março, 0,03% com relação ao mês anterior, para 2,7 %, por causa da escalada dos preços da energia e, em menor medida, dos alimentos.
Os preços da energia subiram 12,4% em 12 meses até março, quando o aumento anualizado de um mês antes tinha sido de 10,2%, destacou nesta terça-feira em comunicado a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Também foi registrada uma subida nos alimentos, com aumento de 3,2% em março, 0,01% mais que em fevereiro.
As diferenças entre os 34 países da organização foram notáveis, com inflações muito superiores na média na Estônia (5,2%), Coreia do Sul (4,7%), Grécia (4,5%), Hungria (4,5%), Polônia (4,4%), Israel (4,3%), Reino Unido (4%), Turquia (4%), Portugal (4%), Luxemburgo (3,7%), Espanha (3,6%) e Eslováquia (3,6%).
No caso da Espanha, o mais notável foi que a alta dos preços da energia entre março de 2010 e o mesmo mês deste ano (18,9%), foi a segunda mais elevada, só atrás da Grécia (19,9%).
Frente a isso, o aumento da alimentação na Espanha (1,8%) foi significativamente inferior à média e o núcleo da inflação - que exclui a energia e os alimentos, os elementos mais voláteis - com 1,3% também ficou abaixo da do conjunto da OCDE (1,4%).
A inflação global foi de 2,7% em toda a zona do euro e nos Estados Unidos, e se situou muito abaixo desse nível que marcou a média na OCDE na República Tcheca (1,7%), na Noruega (1%), na Suíça (1%) e principalmente no Japão (zero), o único país onde o núcleo da inflação foi negativo (- 0,7%) junto à Eslovênia (-0,1%).
Paris - A inflação anualizada voltou a subir no conjunto da OCDE em março, 0,03% com relação ao mês anterior, para 2,7 %, por causa da escalada dos preços da energia e, em menor medida, dos alimentos.
Os preços da energia subiram 12,4% em 12 meses até março, quando o aumento anualizado de um mês antes tinha sido de 10,2%, destacou nesta terça-feira em comunicado a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Também foi registrada uma subida nos alimentos, com aumento de 3,2% em março, 0,01% mais que em fevereiro.
As diferenças entre os 34 países da organização foram notáveis, com inflações muito superiores na média na Estônia (5,2%), Coreia do Sul (4,7%), Grécia (4,5%), Hungria (4,5%), Polônia (4,4%), Israel (4,3%), Reino Unido (4%), Turquia (4%), Portugal (4%), Luxemburgo (3,7%), Espanha (3,6%) e Eslováquia (3,6%).
No caso da Espanha, o mais notável foi que a alta dos preços da energia entre março de 2010 e o mesmo mês deste ano (18,9%), foi a segunda mais elevada, só atrás da Grécia (19,9%).
Frente a isso, o aumento da alimentação na Espanha (1,8%) foi significativamente inferior à média e o núcleo da inflação - que exclui a energia e os alimentos, os elementos mais voláteis - com 1,3% também ficou abaixo da do conjunto da OCDE (1,4%).
A inflação global foi de 2,7% em toda a zona do euro e nos Estados Unidos, e se situou muito abaixo desse nível que marcou a média na OCDE na República Tcheca (1,7%), na Noruega (1%), na Suíça (1%) e principalmente no Japão (zero), o único país onde o núcleo da inflação foi negativo (- 0,7%) junto à Eslovênia (-0,1%).