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Obras de usinas continuam paradas por falta de acordo

As obras das usinas hidrelétricas Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira (RO) continuarão paralisadas pelo menos até a próxima segunda-feira

As duas paralisações foram consideradas ilegais pela Justiça do Trabalho, que determinou o retorno ao serviço nas duas usinas (Cristiano Mariz/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de março de 2012 às 18h50.

Brasília – Terminou sem acordo a reunião entre sindicatos de trabalhadores e empresas ocorrida hoje (23), e as obras das usinas hidrelétricas Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira (RO) continuarão paralisadas pelo menos até a próxima segunda-feira (26), quando haverá uma nova tentativa de negociações.

A reunião foi mediada pela Delegacia Regional do Trabalho de Rondônia e juntou representantes dos trabalhadores, das construtoras Odebrecht e Camargo Correa e dos consórcios Santo Antônio Energia e Energia Sustentável do Brasil, responsáveis pelas obras de Santo Antônio e Jirau, respectivamente.

“Não foi apresentada nenhuma proposta nova pelas empresas. Para que haja uma assembleia é preciso que as empresas sinalizem um avanço nas negociações. Esperamos que no fim de semana as empresas se mobilizem nesse sentido”, disse o presidente da Confederação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores nas Indústrias da Construção e da Madeira (Conticom), Cláudio Gomes da Silva.

Segundo Gomes, apesar da pauta de reivindicações comum, as paralisações em Santo Antônio e Jirau têm razões diferentes. Em Jirau, os trabalhadores decidiram pela greve, mas em Santo Antônio, de acordo com a Conticom, a empresa decidiu impedir o acesso dos operários ao canteiro após uma manifestação.

As duas paralisações foram consideradas ilegais pela Justiça do Trabalho, que determinou o retorno ao serviço nas duas usinas. Em Jirau, as obras estão paradas desde o dia 12 de março. Em Santo Antônio, desde a última terça-feira (20).

De acordo com o presidente da Conticom, a volta ao trabalho será discutida em assembleias nos dois canteiros de obras. “Os trabalhadores poderão decidir pela eventual suspensão da greve até a conclusão do processo de negociação, no caso de Jirau. Em Santo Antônio, não estamos tratando como greve. Vamos esperar que as empresas se manifestem no fim de semana”.

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A reunião foi mediada pela Delegacia Regional do Trabalho de Rondônia e juntou representantes dos trabalhadores, das construtoras Odebrecht e Camargo Correa e dos consórcios Santo Antônio Energia e Energia Sustentável do Brasil, responsáveis pelas obras de Santo Antônio e Jirau, respectivamente.

“Não foi apresentada nenhuma proposta nova pelas empresas. Para que haja uma assembleia é preciso que as empresas sinalizem um avanço nas negociações. Esperamos que no fim de semana as empresas se mobilizem nesse sentido”, disse o presidente da Confederação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores nas Indústrias da Construção e da Madeira (Conticom), Cláudio Gomes da Silva.

Segundo Gomes, apesar da pauta de reivindicações comum, as paralisações em Santo Antônio e Jirau têm razões diferentes. Em Jirau, os trabalhadores decidiram pela greve, mas em Santo Antônio, de acordo com a Conticom, a empresa decidiu impedir o acesso dos operários ao canteiro após uma manifestação.

As duas paralisações foram consideradas ilegais pela Justiça do Trabalho, que determinou o retorno ao serviço nas duas usinas. Em Jirau, as obras estão paradas desde o dia 12 de março. Em Santo Antônio, desde a última terça-feira (20).

De acordo com o presidente da Conticom, a volta ao trabalho será discutida em assembleias nos dois canteiros de obras. “Os trabalhadores poderão decidir pela eventual suspensão da greve até a conclusão do processo de negociação, no caso de Jirau. Em Santo Antônio, não estamos tratando como greve. Vamos esperar que as empresas se manifestem no fim de semana”.

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