Obrador não reconhece decisão de tribunal do México
O líder de esquerda, derrotado nas eleições presidenciais, convocou a população à desobediência civil para mudar o resultado do pleito
Da Redação
Publicado em 31 de agosto de 2012 às 12h15.
México - O líder da esquerda mexicana, Andrés Manuel López Obrador, anunciou nesta sexta-feira que não aceita o resultado do Tribunal Eleitoral, que declarou válida as eleições presidenciais de 1º de julho, e convocou a população a praticar a desobediência civil "pela via pacífica".
Em mensagem à imprensa, o candidato presidencial da coalizão de esquerda Movimento Progressista assegurou que não reconhecerá "o poder ilegítimo surgido da compra de votos e de outras violações graves à Constituição".
"As eleições não foram limpas, livres e autênticas", afirmou Obrador, que convocou a uma manifestação para 9 de setembro na Cidade do México para definir os passos a seguir em sua defesa dos "direitos individuais e sociais dos cidadãos".
Obrador disse que aceitar a decisão do Tribunal Eleitoral, que ontem não aceitou sua demanda para invalidar as eleições, seria "trair milhões de mexicanos que lutam contra a simulação, a farsa, e estão a favor de uma mudança verdadeira".
O político afirmou, no entanto, que é preciso "respeitar as instituições" e que os problemas do México são causados por "crimes do colarinho branco".
"Um Estado que não procura a justiça nem a democracia não é mais do que um instrumento de poder a serviço de um grupo", criticou Obrador, que em 2006 também não aceitou os resultados da eleição presidencial vencida pelo conservador Felipe Calderón.
Na mensagem enviada hoje, o político atacou os "sustentadores deste Estado mafioso, traficantes de influência, políticos corruptos e os donos dos meios de comunicação" que defendem o "regime de corrupção".
Após considerar honrosa "a desobediência civil", Obrador esclareceu que seguirá "atuando com responsabilidade e pela via pacífica, sem dar motivos para que os violentos nos acusem de violentos".
Segundo a apuração oficial, Peña Nieto obteve 38,21% dos votos, seguido por López Obrador, que ficou com 31,59%.
O Tribunal Eleitoral convocou hoje a uma sessão pública na qual tornará público o resultado final do pleito, declarará válida a eleição e nomeará Peña Nieto o vencedor da disputa. EFE
México - O líder da esquerda mexicana, Andrés Manuel López Obrador, anunciou nesta sexta-feira que não aceita o resultado do Tribunal Eleitoral, que declarou válida as eleições presidenciais de 1º de julho, e convocou a população a praticar a desobediência civil "pela via pacífica".
Em mensagem à imprensa, o candidato presidencial da coalizão de esquerda Movimento Progressista assegurou que não reconhecerá "o poder ilegítimo surgido da compra de votos e de outras violações graves à Constituição".
"As eleições não foram limpas, livres e autênticas", afirmou Obrador, que convocou a uma manifestação para 9 de setembro na Cidade do México para definir os passos a seguir em sua defesa dos "direitos individuais e sociais dos cidadãos".
Obrador disse que aceitar a decisão do Tribunal Eleitoral, que ontem não aceitou sua demanda para invalidar as eleições, seria "trair milhões de mexicanos que lutam contra a simulação, a farsa, e estão a favor de uma mudança verdadeira".
O político afirmou, no entanto, que é preciso "respeitar as instituições" e que os problemas do México são causados por "crimes do colarinho branco".
"Um Estado que não procura a justiça nem a democracia não é mais do que um instrumento de poder a serviço de um grupo", criticou Obrador, que em 2006 também não aceitou os resultados da eleição presidencial vencida pelo conservador Felipe Calderón.
Na mensagem enviada hoje, o político atacou os "sustentadores deste Estado mafioso, traficantes de influência, políticos corruptos e os donos dos meios de comunicação" que defendem o "regime de corrupção".
Após considerar honrosa "a desobediência civil", Obrador esclareceu que seguirá "atuando com responsabilidade e pela via pacífica, sem dar motivos para que os violentos nos acusem de violentos".
Segundo a apuração oficial, Peña Nieto obteve 38,21% dos votos, seguido por López Obrador, que ficou com 31,59%.
O Tribunal Eleitoral convocou hoje a uma sessão pública na qual tornará público o resultado final do pleito, declarará válida a eleição e nomeará Peña Nieto o vencedor da disputa. EFE