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Esquerda mexicana faz acusações de lavagem de dinheiro

Andrés Manuel López Obrador disse que estão sendo apresentadas muitas provas ao Tribunal Eleitoral do Poder Judiciário da Federação

Obrador: ''Estamos falando de bilhões de pesos'' de procedência ilícita usados na campanha do Partido Revolucionário Institucional (John Moore/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2012 às 18h03.

Cidade do México - A esquerda mexicana acusou nesta quarta-feira o governo de ocultar informação sobre lavagem de dinheiro durante a campanha eleitoral e desafiou Enrique Peña Nieto, vencedor das eleições presidenciais, a debater diante das ''provas'' sobre as irregularidades do processo.

Em entrevista coletiva na capital, Andrés Manuel López Obrador disse que estão sendo apresentadas muitas provas ao Tribunal Eleitoral do Poder Judiciário da Federação (TEPJF) para conseguir ''a invalidação da eleição presidencial por ser, visivelmente, uma violação da Constituição''.

''Estamos falando de bilhões de pesos'' de procedência ilícita usados na campanha do Partido Revolucionário Institucional (PRI) para a compra de pelo menos cinco milhões de votos, disse o candidato do Movimento Progressista nas eleições de 1º de julho.

''Podemos chegar a saber toda a verdade. Se nós estamos fornecendo essas provas (das violações à lei), imagine o que poderiam saber, se é que já não sabem, os funcionários do Ministério da Fazenda e da Comissão Nacional Bancária e de Valores (CNBV)'', comparou.

''No governo federal já sabem do que se trata'', disse López Obrador, que embora primeiro tenha sustentado que seria uma hipótese, depois disse não saber por que ''razão não falam o que sabem sobre o uso do dinheiro de procedência ilícita em benefício de Peña Nieto''.


López Obrador insistiu que ''ocultar informação não vai funcionar porque nós somos muito perseverantes e vamos ficar de olho'', disse ao se dirigir aos funcionários do governo federal e magistrados do TEPJF.

O órgão tem até 31 de agosto para decidir a validade das eleições presidenciais, nas quais Peña Nieto obteve 19,2 milhões de votos, enquanto López Obrador somou quase 15,9 milhões.

''Não vão poder esconder o fato condenável de querer comprar a presidência do México'', afirmou o político, que acusou o PRI de ser ''uma quadrilha que está assaltando o governo da República e que quer ficar com o país''.

Sobre as acusações do PRI lançadas contra ele, de evitar a fiscalização de gastos de sua campanha ao usar organizações civis para lavar dinheiro, disse que ''sempre saiu ileso das calúnias'' contra ele e convidou Peña Nieto a debater sobre o tema levando provas neste mês ou no próximo.

''Convido Peña Nieto para irmos à imprensa falar desse tema, do que temos, do dinheiro que possuímos, de nossos bens, como os adquirimos e quem comprou votos ou não na eleição presidencial, com todas as provas'', incitou.

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Cidade do México - A esquerda mexicana acusou nesta quarta-feira o governo de ocultar informação sobre lavagem de dinheiro durante a campanha eleitoral e desafiou Enrique Peña Nieto, vencedor das eleições presidenciais, a debater diante das ''provas'' sobre as irregularidades do processo.

Em entrevista coletiva na capital, Andrés Manuel López Obrador disse que estão sendo apresentadas muitas provas ao Tribunal Eleitoral do Poder Judiciário da Federação (TEPJF) para conseguir ''a invalidação da eleição presidencial por ser, visivelmente, uma violação da Constituição''.

''Estamos falando de bilhões de pesos'' de procedência ilícita usados na campanha do Partido Revolucionário Institucional (PRI) para a compra de pelo menos cinco milhões de votos, disse o candidato do Movimento Progressista nas eleições de 1º de julho.

''Podemos chegar a saber toda a verdade. Se nós estamos fornecendo essas provas (das violações à lei), imagine o que poderiam saber, se é que já não sabem, os funcionários do Ministério da Fazenda e da Comissão Nacional Bancária e de Valores (CNBV)'', comparou.

''No governo federal já sabem do que se trata'', disse López Obrador, que embora primeiro tenha sustentado que seria uma hipótese, depois disse não saber por que ''razão não falam o que sabem sobre o uso do dinheiro de procedência ilícita em benefício de Peña Nieto''.


López Obrador insistiu que ''ocultar informação não vai funcionar porque nós somos muito perseverantes e vamos ficar de olho'', disse ao se dirigir aos funcionários do governo federal e magistrados do TEPJF.

O órgão tem até 31 de agosto para decidir a validade das eleições presidenciais, nas quais Peña Nieto obteve 19,2 milhões de votos, enquanto López Obrador somou quase 15,9 milhões.

''Não vão poder esconder o fato condenável de querer comprar a presidência do México'', afirmou o político, que acusou o PRI de ser ''uma quadrilha que está assaltando o governo da República e que quer ficar com o país''.

Sobre as acusações do PRI lançadas contra ele, de evitar a fiscalização de gastos de sua campanha ao usar organizações civis para lavar dinheiro, disse que ''sempre saiu ileso das calúnias'' contra ele e convidou Peña Nieto a debater sobre o tema levando provas neste mês ou no próximo.

''Convido Peña Nieto para irmos à imprensa falar desse tema, do que temos, do dinheiro que possuímos, de nossos bens, como os adquirimos e quem comprou votos ou não na eleição presidencial, com todas as provas'', incitou.

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