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Obama vai pressionar republicanos por vaga na Suprema Corte

Qualquer nome apontado por Obama precisa ser confirmado pelo Senado

Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama: qualquer nome apontado por Obama precisa ser confirmado pelo Senado (Jonathan Ernst/REUTERS)
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Da Redação

Publicado em 1 de março de 2016 às 09h05.

Washington - O presidente dos Estados Unidos , Barack Obama , vai pressionar os líderes republicanos do Senado a preencherem a vaga na Suprema Corte aberta pela morte do juiz Antonin Scalia, apesar de a oposição republicana afirmar que não aceitará nenhum nome indicado por ele.

Obama tem uma reunião marcada com o líder da maioria no Senado, Mitch McConnell, e com o chefe do Comitê Judiciário da casa, o também republicano Chuck Grassley, na Casa Branca, nesta terça-feira.

O presidente e os senadores republicanos discordam se Obama deve ou não escolher um substituto para Scalia em um ano de eleição presidencial.

Qualquer nome apontado por Obama precisa ser confirmado pelo Senado, atualmente nas mãos da oposição. McConnell e Grassley argumentaram que a vaga deve permanecer desocupada até que o sucessor de Obama assuma em janeiro do ano que vem, o que permitiria aos norte-americanos opinarem na seleção quando elegerem o próximo mandatário na eleição de 8 de novembro.

Na segunda-feira, o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, disse que Obama está determinado a ter uma discussão séria com os legisladores sobre sua "responsabilidade constitucional" de indicar um sucessor para Scalia e sobre como gostaria de ver o processo se desenrolar.

"Teremos que ver se os republicanos também estão comprometidos com este tipo de conversa séria", disse Earnest aos repórteres. "Talvez não estejam, e se estiverem, talvez seja uma reunião mais curta do que o esperado".

Ocorrida duas semanas atrás, a morte de Scalia chacoalhou o cenário político do país. Sem ele, o tribunal tem agora quatro juízes conservadores e quatro liberais, o que significa que qualquer possível indicado de Obama pode inclinar a balança da corte para estes últimos pela primeira vez em décadas.

Na semana passada, os parlamentares republicanos afirmaram que pretendem reforçar sua posição no encontro na Casa Branca – o de esperar a eleição passar para preencher a cadeira.

"Esperamos a oportunidade de reiterar diretamente a ele que o povo norte-americano será ouvido e que o próximo juiz da Suprema Corte será definido assim que as eleições estejam finalizadas e o próximo presidente tenha sido empossado", afirmou a dupla em um comunicado.

O líder democrata do Senado, Harry Reid, e a principal liderança democrata do Comitê Judiciário, Patrick Leahy, também participarão da reunião.

Texto atualizado às 9h05.

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O presidente e os senadores republicanos discordam se Obama deve ou não escolher um substituto para Scalia em um ano de eleição presidencial.

Qualquer nome apontado por Obama precisa ser confirmado pelo Senado, atualmente nas mãos da oposição. McConnell e Grassley argumentaram que a vaga deve permanecer desocupada até que o sucessor de Obama assuma em janeiro do ano que vem, o que permitiria aos norte-americanos opinarem na seleção quando elegerem o próximo mandatário na eleição de 8 de novembro.

Na segunda-feira, o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, disse que Obama está determinado a ter uma discussão séria com os legisladores sobre sua "responsabilidade constitucional" de indicar um sucessor para Scalia e sobre como gostaria de ver o processo se desenrolar.

"Teremos que ver se os republicanos também estão comprometidos com este tipo de conversa séria", disse Earnest aos repórteres. "Talvez não estejam, e se estiverem, talvez seja uma reunião mais curta do que o esperado".

Ocorrida duas semanas atrás, a morte de Scalia chacoalhou o cenário político do país. Sem ele, o tribunal tem agora quatro juízes conservadores e quatro liberais, o que significa que qualquer possível indicado de Obama pode inclinar a balança da corte para estes últimos pela primeira vez em décadas.

Na semana passada, os parlamentares republicanos afirmaram que pretendem reforçar sua posição no encontro na Casa Branca – o de esperar a eleição passar para preencher a cadeira.

"Esperamos a oportunidade de reiterar diretamente a ele que o povo norte-americano será ouvido e que o próximo juiz da Suprema Corte será definido assim que as eleições estejam finalizadas e o próximo presidente tenha sido empossado", afirmou a dupla em um comunicado.

O líder democrata do Senado, Harry Reid, e a principal liderança democrata do Comitê Judiciário, Patrick Leahy, também participarão da reunião.

Texto atualizado às 9h05.

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