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Obama pede solução pacífica sobre Mar do Sul da China

Ele pediu a "não militarização" da região e para que seja evitado "ocupar" ilhas e atóis despovoados que são o centro das disputas

Mar do Sul da China: a China rejeitou essa decisão, que tachou de nula e ilegal (China Photos/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2016 às 08h52.

Vientiane - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , pediu nesta quinta-feira para que uma "solução pacífica" seja encontrada na disputa territorial entre China e vários países da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean).

Obama fez este apelo em entrevista coletiva após a conclusão da cúpula que esse grupo regional realizou em Vientiane (Laos) e que, além da presença do presidente americano, contou com a participação do primeiro-ministro Chinês, Li Keqiang.

Obama ressaltou o caráter "vinculativo" da decisão do Tribunal Permanente de Arbitragem (TPA), que em julho decidiu contra as reivindicações do governo em Pequim no mar do Sul da China perante o pedido interposto pelas Filipinas.

Ele pediu a "não militarização" da região e para que seja evitado "ocupar" ilhas e atóis despovoados que são o centro das disputas entre China com Filipinas, Malásia, Brunei e Vietnã, além de Taiwan.

A China rejeitou essa decisão, que tachou de nula e ilegal, e reivindica quase a totalidade desse estratégico espaço marítimo, fundamental para o transporte de mercadorias, com grandes áreas de pesca e potenciais jazidas de petróleo e gás.

Os incidentes entre guarda costeira e pescadores aumentaram nos últimos anos nessa zona, assim como à militarização pela construção por parte chinesa de instalações de uso militar em diversas ilhotas.

A Asean e a China se reuniram ontem paralelamente à cúpula e, depois disso, Li Keqiang declarou a vontade do governo chinês de trabalhar com o bloco para "dissipar interferências", em alusão aos Estados Unidos, e resolver as disputas de forma bilateral. A reunião com a China foi precedida pela publicação em Manila de fotos que mostravam a presença de navios chineses no Atol de Scarborough, foco da disputa na Corte de Haia.

Asean e Pequim reiteraram em Vientiane seu compromisso com a elaboração do marco de um código de conduta - negociado desde 2010 - para dirimir conflitos de forma pacífica.

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Vientiane - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , pediu nesta quinta-feira para que uma "solução pacífica" seja encontrada na disputa territorial entre China e vários países da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean).

Obama fez este apelo em entrevista coletiva após a conclusão da cúpula que esse grupo regional realizou em Vientiane (Laos) e que, além da presença do presidente americano, contou com a participação do primeiro-ministro Chinês, Li Keqiang.

Obama ressaltou o caráter "vinculativo" da decisão do Tribunal Permanente de Arbitragem (TPA), que em julho decidiu contra as reivindicações do governo em Pequim no mar do Sul da China perante o pedido interposto pelas Filipinas.

Ele pediu a "não militarização" da região e para que seja evitado "ocupar" ilhas e atóis despovoados que são o centro das disputas entre China com Filipinas, Malásia, Brunei e Vietnã, além de Taiwan.

A China rejeitou essa decisão, que tachou de nula e ilegal, e reivindica quase a totalidade desse estratégico espaço marítimo, fundamental para o transporte de mercadorias, com grandes áreas de pesca e potenciais jazidas de petróleo e gás.

Os incidentes entre guarda costeira e pescadores aumentaram nos últimos anos nessa zona, assim como à militarização pela construção por parte chinesa de instalações de uso militar em diversas ilhotas.

A Asean e a China se reuniram ontem paralelamente à cúpula e, depois disso, Li Keqiang declarou a vontade do governo chinês de trabalhar com o bloco para "dissipar interferências", em alusão aos Estados Unidos, e resolver as disputas de forma bilateral. A reunião com a China foi precedida pela publicação em Manila de fotos que mostravam a presença de navios chineses no Atol de Scarborough, foco da disputa na Corte de Haia.

Asean e Pequim reiteraram em Vientiane seu compromisso com a elaboração do marco de um código de conduta - negociado desde 2010 - para dirimir conflitos de forma pacífica.

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