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Obama pede ao Congresso que evite novas sanções ao Irã

Presidente norte-americano disse que parlamentares deveriam dar uma chance à diplomacia e à paz


	Barack Obama: "agora é a hora de permitir que os diplomatas e especialistas técnicos façam o seu trabalho"
 (Kevin Lamarque/Reuters)

Barack Obama: "agora é a hora de permitir que os diplomatas e especialistas técnicos façam o seu trabalho" (Kevin Lamarque/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2014 às 19h46.

Washington - O presidente norte-americano, Barack Obama, pediu ao Congresso nesta segunda-feira para resistir à tentação de aprovar novas sanções econômicas contra o Irã e disse que, em vez disso, os parlamentares deveriam dar uma chance à diplomacia e à paz.

Muitos no Senado estão ansiosos para apoiar novas sanções contra o Irã devido ao seu programa nuclear, um movimento que a Casa Branca teme que prejudicaria os esforços diplomáticos delicados com Teerã que recentemente levaram a um acordo provisório.

Obama levantou a questão do Irã ao conversar com repórteres durante uma aparição no Salão Oval com o primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy.

Ele disse que um acordo provisório alcançado entre o Irã e potências mundiais, incluindo os Estados Unidos, vai ser difícil e desafiador.

"Minha preferência é pela paz e diplomacia, e esta é uma das razões pelas quais eu já enviei uma mensagem ao Congresso dizendo que agora não é a hora de impormos novas sanções", disse Obama. "Agora é a hora de permitir que os diplomatas e especialistas técnicos façam o seu trabalho." Obama disse que se Teerã cumprir o acordo "então eu não tenho nenhuma dúvida de que poderão ser abertas oportunidades extraordinárias para o Irã e seu povo".

Mas se o país se recusar, disse ele, então "estamos em posição de reverter qualquer acordo provisório e colocar no lugar uma pressão adicional para se certificar de que o Irã não obtenha uma arma nuclear".

Obama afirmou que a comunidade internacional será capaz de monitorar e verificar se o acordo provisório está sendo seguido pela República Islâmica.

"E se não estiver, estaremos em uma posição forte para responder. Mas o que nós queremos fazer é dar à diplomacia uma chance e dar uma chance à paz", acrescentou.

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