Exame Logo

Obama pede ajuda para aumentar segurança nas embaixadas

"Aprendemos as lições de Benghazi", disse Obama sobre esse ataque, ocorrido em 11 de setembro de 2012 e no qual morreram quatro americanos

O presidente Barack Obama: O pedido de Obama ao Congresso ocorre após as últimas acusações republicanas de que o Governo ocultou informações sobre o ataque em Benghazi por razões eleitorais. (REUTERS/Larry Downing)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2013 às 17h34.

Washington - O presidente dos EUA, Barack Obama , pediu nesta quinta-feira que seu projeto orçamentário seja aprovado para que o Departamento de Estado possa melhorar a segurança das missões diplomáticas no exterior e evitar, assim, outro ataque como o ocorrido no consulado em Benghazi (Líbia).

"Aprendemos as lições de Benghazi", disse Obama sobre esse ataque, ocorrido em 11 de setembro de 2012 e no qual morreram quatro americanos, durante uma entrevista coletiva na Casa Branca junto com o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan.

"Estou decidido a assegurar que estamos fazendo todo o possível para evitar outra tragédia como esta", declarou Obama em referência ao ataque em Benghazi, onde morreram o embaixador americano na Líbia, Chris Stevens, e outros três cidadãos.

O presidente lembrou, após a investigação independente realizada sobre o ataque, que seu Governo realizou medidas para revisar a segurança nas missões diplomáticas com um nível mais alto de ameaça e aumentar as capacidades de alerta e inteligência.

"Estou pedindo ao Congresso que trabalhe conosco para apoiar e financiar plenamente nossa solicitação de orçamento para melhorar a segurança de nossas embaixadas no mundo todo", insistiu Obama.

O plano orçamentário apresentado em abril por Obama para o ano fiscal de 2014 atribui US$ 47,8 bilhões para o Departamento de Estado, com prioridade para a melhora da segurança nas instalações diplomáticas e para a presença no Ásia-Pacífico.


O projeto de Obama prevê destinar US$ 4 bilhões à segurança do pessoal e das missões diplomáticas no exterior, por causa das recomendações emitidas após o ataque em Benghazi.

O pedido de Obama ao Congresso ocorre após as últimas acusações republicanas de que o Governo ocultou informações sobre o ataque em Benghazi por razões eleitorais.

Ontem, a Casa Branca divulgou cerca de 100 páginas de e-mails internos e notas sobre esse atentado ao consulado.

Os correios e as notas detalham os intercâmbios entre altos funcionários do Governo sobre a versão oficial sobre esse ataque.

Nele, aponta-se que foi a CIA, e não o Departamento de Estado, como parecia em e-mails divulgados na semana passada, que apagou as referências iniciais relacionadas com o terrorismo das primeiras declarações públicas a respeito.

Alguns republicanos acham que o Governo de Obama mentiu deliberadamente sobre quem estavam por trás do ataque ao consulado por motivos políticos, já que aconteceu menos de dois meses antes das eleições presidenciais de 6 de novembro.

A Casa Branca negou desde o princípio as acusações e, segundo Obama, a versão oficial que inicialmente atribuía o atentado aos protestos espontâneos, refletia a informação que recebida durante suas reuniões diárias com a Agência Central de Inteligência (CIA).

Veja também

Washington - O presidente dos EUA, Barack Obama , pediu nesta quinta-feira que seu projeto orçamentário seja aprovado para que o Departamento de Estado possa melhorar a segurança das missões diplomáticas no exterior e evitar, assim, outro ataque como o ocorrido no consulado em Benghazi (Líbia).

"Aprendemos as lições de Benghazi", disse Obama sobre esse ataque, ocorrido em 11 de setembro de 2012 e no qual morreram quatro americanos, durante uma entrevista coletiva na Casa Branca junto com o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan.

"Estou decidido a assegurar que estamos fazendo todo o possível para evitar outra tragédia como esta", declarou Obama em referência ao ataque em Benghazi, onde morreram o embaixador americano na Líbia, Chris Stevens, e outros três cidadãos.

O presidente lembrou, após a investigação independente realizada sobre o ataque, que seu Governo realizou medidas para revisar a segurança nas missões diplomáticas com um nível mais alto de ameaça e aumentar as capacidades de alerta e inteligência.

"Estou pedindo ao Congresso que trabalhe conosco para apoiar e financiar plenamente nossa solicitação de orçamento para melhorar a segurança de nossas embaixadas no mundo todo", insistiu Obama.

O plano orçamentário apresentado em abril por Obama para o ano fiscal de 2014 atribui US$ 47,8 bilhões para o Departamento de Estado, com prioridade para a melhora da segurança nas instalações diplomáticas e para a presença no Ásia-Pacífico.


O projeto de Obama prevê destinar US$ 4 bilhões à segurança do pessoal e das missões diplomáticas no exterior, por causa das recomendações emitidas após o ataque em Benghazi.

O pedido de Obama ao Congresso ocorre após as últimas acusações republicanas de que o Governo ocultou informações sobre o ataque em Benghazi por razões eleitorais.

Ontem, a Casa Branca divulgou cerca de 100 páginas de e-mails internos e notas sobre esse atentado ao consulado.

Os correios e as notas detalham os intercâmbios entre altos funcionários do Governo sobre a versão oficial sobre esse ataque.

Nele, aponta-se que foi a CIA, e não o Departamento de Estado, como parecia em e-mails divulgados na semana passada, que apagou as referências iniciais relacionadas com o terrorismo das primeiras declarações públicas a respeito.

Alguns republicanos acham que o Governo de Obama mentiu deliberadamente sobre quem estavam por trás do ataque ao consulado por motivos políticos, já que aconteceu menos de dois meses antes das eleições presidenciais de 6 de novembro.

A Casa Branca negou desde o princípio as acusações e, segundo Obama, a versão oficial que inicialmente atribuía o atentado aos protestos espontâneos, refletia a informação que recebida durante suas reuniões diárias com a Agência Central de Inteligência (CIA).

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaBarack ObamaEstados Unidos (EUA)LíbiaPaíses ricosPersonalidadesPolíticos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame