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Obama pede abertura do mercado e câmbio livre para a China

O presidente dos EUA pediu às autoridades da China uma abertura do mercado, um câmbio livre e o respeito aos direitos humanos e à liberdade de imprensa

O presidente dos EUA, Barack Obama, discursa na cúpula do Fórum de Cooperação Econômica Ásia Pacífico (Kevin Lamarque/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2014 às 10h02.

Pequim -O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , pediu nesta segunda-feira às autoridades chinesas uma abertura dos mercados, o câmbio livre e o respeito aos direitos humanos e à liberdade de imprensa, antes de destacar que é do interesse de Washington que a China prospere.

"O governo dos Estados Unidos é favorável ao surgimento de uma China próspera, pacífica e estável", disse Obama na abertura da reunião de cúpula Ásia Pacífico da APEC, na qual defendeu a intensificação das relações bilaterais entre as duas maiores economias do planeta.

Além disso, pediu às autoridades de Pequim, que aumentaram a repressão contra os dissidentes, que respeitem os direitos humanos e a liberdade de imprensa.

Obama também anunciou um acordo para ampliar os vistos para os cidadãos chineses que viajam aos Estados Unidos para trabalhar ou estudar, assim como para os turistas e empresários.

Mais de 1,8 milhão de chineses visitaram os Estados Unidos no ano passado, recordou Obama, o que representou uma contribuição de 21 bilhões de dólares para a economia e a criação de mais de 100.000 empregos.

"O acordo pode nos ajudar a quadruplicar estes números", disse o presidente americano, que o chamou "importante avanço que beneficiará nossas economias e aproximará os povos".

A China envia anualmente quase 100 milhões de turistas a todo o mundo, o que significa uma importante fonte de arrecadação para os países receptores.

Uma fonte do governo americano chamou o acordo com a China de "verdadeiro grande impulso para a economia".

Ao mesmo tempo, Obama expressou o desejo de que a China "crie um marco que permita um tratamento mais justo das empresas estrangeiras" e que "a taxa de câmbio do yuan esteja cada vez mais determinada pelo mercado".

"Não sugerimos estas coisas porque são positivas para nós, e sim porque isto é favorável ao crescimento sustentável da China e para a estabilidade da região Ásia-Pacífico", completou.

As relações entre Washington e Pequim registram com frequência momentos de tensão.

*Atualizada às 11h02 do dia 10/11/2014

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Pequim -O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , pediu nesta segunda-feira às autoridades chinesas uma abertura dos mercados, o câmbio livre e o respeito aos direitos humanos e à liberdade de imprensa, antes de destacar que é do interesse de Washington que a China prospere.

"O governo dos Estados Unidos é favorável ao surgimento de uma China próspera, pacífica e estável", disse Obama na abertura da reunião de cúpula Ásia Pacífico da APEC, na qual defendeu a intensificação das relações bilaterais entre as duas maiores economias do planeta.

Além disso, pediu às autoridades de Pequim, que aumentaram a repressão contra os dissidentes, que respeitem os direitos humanos e a liberdade de imprensa.

Obama também anunciou um acordo para ampliar os vistos para os cidadãos chineses que viajam aos Estados Unidos para trabalhar ou estudar, assim como para os turistas e empresários.

Mais de 1,8 milhão de chineses visitaram os Estados Unidos no ano passado, recordou Obama, o que representou uma contribuição de 21 bilhões de dólares para a economia e a criação de mais de 100.000 empregos.

"O acordo pode nos ajudar a quadruplicar estes números", disse o presidente americano, que o chamou "importante avanço que beneficiará nossas economias e aproximará os povos".

A China envia anualmente quase 100 milhões de turistas a todo o mundo, o que significa uma importante fonte de arrecadação para os países receptores.

Uma fonte do governo americano chamou o acordo com a China de "verdadeiro grande impulso para a economia".

Ao mesmo tempo, Obama expressou o desejo de que a China "crie um marco que permita um tratamento mais justo das empresas estrangeiras" e que "a taxa de câmbio do yuan esteja cada vez mais determinada pelo mercado".

"Não sugerimos estas coisas porque são positivas para nós, e sim porque isto é favorável ao crescimento sustentável da China e para a estabilidade da região Ásia-Pacífico", completou.

As relações entre Washington e Pequim registram com frequência momentos de tensão.

*Atualizada às 11h02 do dia 10/11/2014

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