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Obama pede a Congresso que não amplie sanções contra o Irã

Sempre evocando um eventual acordo com Teerã, o presidente garantiu que, caso dê certo, permitirá atrasar em "vários meses" o programa nuclear iraniano

O presidente Barack Obama: "Por fim, não perdemos nada se não quiserem apresentar à comunidade internacional as provas necessárias" (Saul Loeb/AFP)
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Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2013 às 18h33.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , pediu nesta quinta-feira ao Congresso americano dê chances ao Irã para provar seu compromissos com as negociações sobre seu programa nuclear, sem impor sanções adicionais.

"Minha mensagem ao Congresso é ver se a primeira fase do acordo pode ser implementada com sucesso (...) Não há necessidade de adicionar novas sanções, que já são muito eficazes e que levaram os iranianos a negociar", disse Obama em uma coletiva de imprensa.

Sempre evocando um eventual acordo com Teerã, o presidente garantiu que, caso dê certo, permitirá atrasar em "vários meses" o programa nuclear iraniano.

Em troca do compromisso dos iranianos de "deixarem de avançar com seu programa" e de "se submeterem a inspeções mais rigorosas", "atenuaríamos a margem das sanções que colocamos em prática", ressaltou Obama.

"Mas continuaríamos aplicando o núcleo dessas sanções, que são mais eficazes e têm maior impacto na economia iraniana, em particular no setor petroleiro e no bancário", acrescentou.

"Isso nos oferece a possibilidade de comprovar até que ponto são sérios e nos garante que se em seis meses mostrarem que não são, podemos reativar imediatamente essas outras sanções", afirmou.

"Por fim, não perdemos nada se não quiserem apresentar à comunidade internacional as provas necessárias", concluiu Obama.

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"Minha mensagem ao Congresso é ver se a primeira fase do acordo pode ser implementada com sucesso (...) Não há necessidade de adicionar novas sanções, que já são muito eficazes e que levaram os iranianos a negociar", disse Obama em uma coletiva de imprensa.

Sempre evocando um eventual acordo com Teerã, o presidente garantiu que, caso dê certo, permitirá atrasar em "vários meses" o programa nuclear iraniano.

Em troca do compromisso dos iranianos de "deixarem de avançar com seu programa" e de "se submeterem a inspeções mais rigorosas", "atenuaríamos a margem das sanções que colocamos em prática", ressaltou Obama.

"Mas continuaríamos aplicando o núcleo dessas sanções, que são mais eficazes e têm maior impacto na economia iraniana, em particular no setor petroleiro e no bancário", acrescentou.

"Isso nos oferece a possibilidade de comprovar até que ponto são sérios e nos garante que se em seis meses mostrarem que não são, podemos reativar imediatamente essas outras sanções", afirmou.

"Por fim, não perdemos nada se não quiserem apresentar à comunidade internacional as provas necessárias", concluiu Obama.

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