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Obama: 'não há opções descartadas' para evitar arma nuclear do Irã

Apesar de não descartar nenhuma medida, Obama indicou durante seu discurso sobre o Estado da União que uma solução pacífica para o conflito com Teerã ainda é possível

Obama: "O regime iraniano está mais isolado que nunca" (Getty Images)

Obama: "O regime iraniano está mais isolado que nunca" (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de janeiro de 2012 às 05h53.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta terça-feira que 'não há opções fora da mesa' para evitar que o Irã desenvolva uma arma nuclear, embora tenha esclarecido que uma solução pacífica 'ainda é possível'.

Apesar de não descartar nenhuma medida, o líder americano indicou durante seu discurso sobre o Estado da União que uma solução pacífica para o conflito com Teerã ainda é possível, sobretudo 'se o Irã mudar de rumo e cumprir suas obrigações'.

Obama assegurou também que graças à diplomacia americana 'o mundo, que se dividiu uma vez sobre como lidar com o desenvolvimento nuclear do Irã, agora está unido' para exercer pressão sobre o país asiático.

O regime iraniano 'está mais isolado que nunca' acrescentou Obama, sustentando ainda que a pressão sobre Teerã 'não cederá'.

Na segunda-feira, o Governo de Obama deu as boas-vindas ao acordo da União Europeia (UE) para impor um embargo às importações de petróleo do Irã, proibindo todo novo contrato e dando até 1º de julho para encerrar os já existentes.

Obama aproveitou a ocasião para lançar uma advertência ao presidente sírio, Bashar al Assad, que enfrenta protestos populares pedindo sua renúncia: 'a dignidade humana não pode ser negada'.

'Há um ano, Muammar Kadafi era um dos ditadores mais longevos do mundo e um assassino com sangue americano em suas mãos. Hoje, já não está mais lá', disse o líder em referência à morte do ditador líbio em outubro passado.

'Estaremos firmes frente à violência e à intimidação. Também nos manteremos firmes pelos direitos e a dignidade de todos os seres humanos: homens e mulheres, cristãos, muçulmanos e judeus', indicou. EFE

mb/pa

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