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Obama mantém sanções contra Mianmar apesar das reformas

O presidente americano ressaltou que as iniciativas do governo birmanês ainda estavam em estado "embrionário"

Obama: "os Estados Unidos se comprometem a apoiar os esforços de reforma realizados por Mianmar, mas a situação em Mianmar continua a representar uma ameaça " (©AFP / Brendan Smialowski)
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Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2012 às 13h59.

Washington - O presidente dos Estados Unidos , Barack Obama, anunciou nesta quinta-feira que será mantido por pelo menos um ano o quadro jurídico de sanções contra Mianmar, apesar das reformas realizadas nesse país, ressaltando que as iniciativas ainda estavam em estado "embrionário".

"O governo birmanês fez progressos em várias áreas, incluindo a libertação de centenas de prisioneiros políticos, as negociações de cessar-fogo com diversos grupos étnicos armados, e com o principal grupo de oposição em favor da democracia", afirmou Obama em um comunicado explicando sua decisão.

"Os Estados Unidos se comprometem a apoiar os esforços de reforma realizados por Mianmar, mas a situação em Mianmar continua a representar uma ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional e à política externa dos Estados Unidos", acrescentou Obama, utilizando a expressão usada para justificar a situação "de emergência nacional", quadro jurídico anterior às sanções.

"Mianmar efetuou avanços importantes, mas a abertura política é embrionária, e continuamos preocupados, principalmente com os prisioneiros políticos que são mantidos, com os conflitos em andamento, e com as graves violações dos direitos humanos" cometidas contra algumas etnias, indicou ainda o presidente.

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"Os Estados Unidos se comprometem a apoiar os esforços de reforma realizados por Mianmar, mas a situação em Mianmar continua a representar uma ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional e à política externa dos Estados Unidos", acrescentou Obama, utilizando a expressão usada para justificar a situação "de emergência nacional", quadro jurídico anterior às sanções.

"Mianmar efetuou avanços importantes, mas a abertura política é embrionária, e continuamos preocupados, principalmente com os prisioneiros políticos que são mantidos, com os conflitos em andamento, e com as graves violações dos direitos humanos" cometidas contra algumas etnias, indicou ainda o presidente.

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