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Obama garante veto a qualquer lei contra medidas migratórias

Se adotadas, as medidas do Executivo poderão beneficiar até seis milhões de imigrantes

O presidente Barack Obama durante encontro com jovens imigrantes na Casa Branca em 4 de fevereiro (Saul Loeb/AFP)
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Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2015 às 06h03.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , reiterou nesta quarta-feira que vetará qualquer lei aprovada pelo Congresso que impeça a aplicação das medidas de alívio migratório anunciadas no fim do ano passado.

Se adotadas, as medidas do Executivo poderão beneficiar até seis milhões de imigrantes.

Depois de um encontro na Casa Branca com seis jovens imigrantes em processo de regularização de seu status de clandestinidade, Obama foi categórico: "vetarei qualquer lei que chegue ao meu gabinete que elimine a possibilidade de que esses jovens, que estão preparados para contribuir com o país, façam isso".

Em meio a uma dura briga política com o Congresso, agora dominado pelos republicanos, Obama lembrou que a Câmara de Representantes "aprovou uma lei que determinaria que esses seis jovens fossem deportados, e eu acho que isso é equivocado".

Em janeiro, os representantes da Câmara baixa aprovaram um projeto de orçamento para o Departamento de Segurança Interna, mas que corte a provisão de recursos para aplicar as medidas migratórias anunciadas por Obama.

O projeto ainda deve ser votado pelo Senado, mas o presidente deixou claro que esse texto, da maneira como foi aprovado pelos representantes, será vetado.

Também hoje, um dos pré-candidatos republicanos à disputa pela Casa Branca em 2016, o ex-governador da Flórida Jeb Bush, distanciou-se de seu partido, ao defender de modo enérgico uma reforma migratória.

Segundo ele, trata-se de uma mudança fundamental para o crescimento econômico nacional.

Resolver a questão migratória no país "deveria ser a coisa mais fácil, sinceramente, porque é uma enorme oportunidade. A imigração não é um problema", declarou Bush, durante um discurso na cidade de Detroit, outrora coração da indústria automobilística americana.

Para Bush, serão necessárias medidas para reduzir desigualdades e atingir um crescimento econômico de 4% ao ano.

"Reformar um sistema (migratório) obsoleto é uma enorme oportunidade para alcançar esses 4%. Precisamos de jovens dinâmicos que contribuam de imediato para nossa economia. Não devemos ter medo", frisou.

Esse foi o primeiro discurso público de Bush desde dezembro passado, quando anunciou sua decisão de considerar seriamente sua candidatura à eleição presidencial de 2016.

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Se adotadas, as medidas do Executivo poderão beneficiar até seis milhões de imigrantes.

Depois de um encontro na Casa Branca com seis jovens imigrantes em processo de regularização de seu status de clandestinidade, Obama foi categórico: "vetarei qualquer lei que chegue ao meu gabinete que elimine a possibilidade de que esses jovens, que estão preparados para contribuir com o país, façam isso".

Em meio a uma dura briga política com o Congresso, agora dominado pelos republicanos, Obama lembrou que a Câmara de Representantes "aprovou uma lei que determinaria que esses seis jovens fossem deportados, e eu acho que isso é equivocado".

Em janeiro, os representantes da Câmara baixa aprovaram um projeto de orçamento para o Departamento de Segurança Interna, mas que corte a provisão de recursos para aplicar as medidas migratórias anunciadas por Obama.

O projeto ainda deve ser votado pelo Senado, mas o presidente deixou claro que esse texto, da maneira como foi aprovado pelos representantes, será vetado.

Também hoje, um dos pré-candidatos republicanos à disputa pela Casa Branca em 2016, o ex-governador da Flórida Jeb Bush, distanciou-se de seu partido, ao defender de modo enérgico uma reforma migratória.

Segundo ele, trata-se de uma mudança fundamental para o crescimento econômico nacional.

Resolver a questão migratória no país "deveria ser a coisa mais fácil, sinceramente, porque é uma enorme oportunidade. A imigração não é um problema", declarou Bush, durante um discurso na cidade de Detroit, outrora coração da indústria automobilística americana.

Para Bush, serão necessárias medidas para reduzir desigualdades e atingir um crescimento econômico de 4% ao ano.

"Reformar um sistema (migratório) obsoleto é uma enorme oportunidade para alcançar esses 4%. Precisamos de jovens dinâmicos que contribuam de imediato para nossa economia. Não devemos ter medo", frisou.

Esse foi o primeiro discurso público de Bush desde dezembro passado, quando anunciou sua decisão de considerar seriamente sua candidatura à eleição presidencial de 2016.

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