Mundo

Obama e Putin concordam com negociações de seus militares

Os presidentes de Estados Unidos e Rússia concordaram em direcionar suas forças armadas para manter conversas a fim de evitar um conflito na Síria


	O presidente russo, Vladimir Putin (E), e o presidente americano, Barack Obama
 (Kevin Lamarque/Reuters)

O presidente russo, Vladimir Putin (E), e o presidente americano, Barack Obama (Kevin Lamarque/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de setembro de 2015 às 22h56.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o presidente russo, Vladimir Putin, concordaram nesta segunda-feira em direcionar suas forças armadas para manter conversas a fim de evitar um conflito sobre possíveis operações na Síria, disse uma autoridade dos EUA.

Os dois também concordaram em explorar opções para uma solução política na Síria, mas discordaram sobre o futuro do presidente Bashar al-Assad.

Na conversa de cerca de 90 minutos nos bastidores da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas, Obama e Putin falaram sobre Ucrânia e Síria, segundo a autoridade.

Putin disse que seu encontro com Obama foi "muito útil e franco", e os dois discutiram o envolvimento russo em uma campanha militar contra os militantes do Estado Islâmico na Síria.

"Quando se trata do envolvimento russo, estamos refletindo sobre o que realmente faríamos para apoiar aqueles que estão no campo de batalha, resistindo e lutando contra os terroristas, o Isis (Estado Islâmico) em primeiro lugar", disse Putin a jornalistas.

Ele afirmou que o Exército sírio e a milícia curda é que estão envolvidos na luta contra o Estado Islâmico e outros grupos extremistas. "Não pode haver qualquer conversa sobre qualquer operação terrestre, sobre as tropas russas participando disso", declarou Putin.

Sobre a reunião com Obama, ele disse: "Nós temos muitas coisas para fazer ... há oportunidade de trabalhar para (resolver) problemas comuns em conjunto."

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEstados Unidos (EUA)EuropaPaíses ricosRússiaSíria

Mais de Mundo

Cessar-fogo em Gaza deve durar pouco, avalia Eurasia; entenda por quê

Indicado de Trump na política externa, Marco Rubio ataca China e pede 'diplomacia ousada' na Ucrânia

Cessar-fogo em Gaza: veja como vai funcionar o acordo entre Israel e Hamas

Cuba começa a libertar detidos após deixar lista de patrocinadores do terrorismo dos EUA