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Obama diz que erros do Iraque não serão repetidos

Obama, que está na Suécia em visita oficial, assegurou que ninguém questiona se houve ataque com armas químicas e citou relatórios de inteligência dos EUA

Barack Obama: "Não estou interessado em repetir os erros por culpa de informações ruins. Mas posso dizer com total segurança: foram usadas armas químicas", afirmou o presidente americano (REUTERS/Larry Downing)
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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2013 às 12h11.

Estocolm - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , disse nesta quarta-feira que não repetirá os erros do Iraque porque está "seguro" de que o regime sírio está por trás do ataque com armas químicas perpetrado há duas semanas nos arredores de Damasco e pressionou a comunidade internacional a apoiar um ataque "limitado".

"Não estou interessado em repetir os erros por culpa de informações ruins. Mas posso dizer com total segurança: foram usadas armas químicas", afirmou Obama em entrevista coletiva conjunta com o primeiro-ministro sueco, Fredrik Reinfeldt.

Obama, que está na Suécia em visita oficial, assegurou que ninguém questiona se houve ataque com armas químicas e citou relatórios de inteligência dos EUA baseados na intercepção de comunicações e outras "evidências", acrescentando que a oposição síria "não tem capacidade" para um ataque assim.

A investigação realizada por inspetores da ONU, cujo resultado será divulgado em algumas semanas, não permitirá conhecer que parte está por trás do ataque, porque essa questão está fora de seus parâmetros, sustentou o presidente americano.

Se a comunidade internacional não atuar sua credibilidade ficará em xeque, disse Obama, que apelou para o "consenso arrasador" que existe no mundo contra o uso de armas químicas.

"Não é minha credibilidade a que está em jogo, é a da comunidade internacional e a do Congresso", afirmou Obama, para quem o mundo não pode permanecer "em silêncio", pois desta forma se questionariam as normas internacionais e poderiam ocorrer ataques similares, o que com o tempo deixaria o planeta "menos seguro".

Esse argumento foi utilizado para demonstrar confiança de que o Congresso americano aprovará seu plano de ataque à Síria.

Obama não se mostrou tão certo, no entanto, sobre a participação da Rússia no conflito e lembrou a "longa relação" de Moscou com o regime de Bashar al Assad, a desconfiança deste país diante da oposição e sua "preocupação" pela integridade territorial da Síria para explicar sua rejeição a uma ação militar.

"Mas sempre estou esperançoso, porque a ação internacional seria mais efetiva se a Rússia adotar uma postura diferente sobre este problema", declarou Obama.

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Estocolm - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , disse nesta quarta-feira que não repetirá os erros do Iraque porque está "seguro" de que o regime sírio está por trás do ataque com armas químicas perpetrado há duas semanas nos arredores de Damasco e pressionou a comunidade internacional a apoiar um ataque "limitado".

"Não estou interessado em repetir os erros por culpa de informações ruins. Mas posso dizer com total segurança: foram usadas armas químicas", afirmou Obama em entrevista coletiva conjunta com o primeiro-ministro sueco, Fredrik Reinfeldt.

Obama, que está na Suécia em visita oficial, assegurou que ninguém questiona se houve ataque com armas químicas e citou relatórios de inteligência dos EUA baseados na intercepção de comunicações e outras "evidências", acrescentando que a oposição síria "não tem capacidade" para um ataque assim.

A investigação realizada por inspetores da ONU, cujo resultado será divulgado em algumas semanas, não permitirá conhecer que parte está por trás do ataque, porque essa questão está fora de seus parâmetros, sustentou o presidente americano.

Se a comunidade internacional não atuar sua credibilidade ficará em xeque, disse Obama, que apelou para o "consenso arrasador" que existe no mundo contra o uso de armas químicas.

"Não é minha credibilidade a que está em jogo, é a da comunidade internacional e a do Congresso", afirmou Obama, para quem o mundo não pode permanecer "em silêncio", pois desta forma se questionariam as normas internacionais e poderiam ocorrer ataques similares, o que com o tempo deixaria o planeta "menos seguro".

Esse argumento foi utilizado para demonstrar confiança de que o Congresso americano aprovará seu plano de ataque à Síria.

Obama não se mostrou tão certo, no entanto, sobre a participação da Rússia no conflito e lembrou a "longa relação" de Moscou com o regime de Bashar al Assad, a desconfiança deste país diante da oposição e sua "preocupação" pela integridade territorial da Síria para explicar sua rejeição a uma ação militar.

"Mas sempre estou esperançoso, porque a ação internacional seria mais efetiva se a Rússia adotar uma postura diferente sobre este problema", declarou Obama.

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