Obama: defesa da Ucrânia é questão de princípios
Segundo presidente dos Estados Unidos, sanções não são para "limitar" Moscou, mas sim para defender princípios que EUA e Europa lutaram durante anos
Da Redação
Publicado em 26 de março de 2014 às 16h44.
Bruxelas - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , afirmou nesta quarta-feira que a comunidade internacional condena a violação da lei internacional por parte da Rússia ao anexar a Crimeia não por "limitar" Moscou, mas por defender os princípios pelos quais seu país e a Europa lutaram durante anos.
"Queremos a Rússia incluída nos grandes assuntos internacionais, mas (eles) não têm direito de ditar o futuro da Ucrânia", disse Obama durante um discurso no Palácio de Belas Artes de Bruxelas (Bozar), com o qual conclui sua estadia na Bélgica.
O governante afirmou que o sistema internacional que protege os direitos das nações e dos cidadãos tem que ser aplicado e, por isso, a "violação da Rússia da lei internacional e o assalto à soberania e a integridade territorial devem ser condenados".
O líder dos EUA se dirigiu a uma plateia de cerca de 2 mil pessoas, muitas delas jovens, assim como a membros do governo belga, diplomatas e representantes da União Europeia (UE), cujas instituições Obama também visitou hoje pela primeira vez em seu governo.
No discurso, acompanhado de um camarote pelos reis Felipe e Matilde da Bélgica, Obama reiterou que no "século XXI as fronteiras da Europa não podem ser redesenhadas através da força" e que um país grande não pode "acossar os menores para conquistar seus objetivos".
Obama, que em 2009 ganhou o prêmio Nobel da Paz, baseou seu discurso no respeito dos ideais, dos direitos humanos, da liberdade e do Estado de direito.
O presidente afirmou que "a crise na Ucrânia refuta os ideais" defendidos durante anos por americanos e europeus.
Bruxelas - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , afirmou nesta quarta-feira que a comunidade internacional condena a violação da lei internacional por parte da Rússia ao anexar a Crimeia não por "limitar" Moscou, mas por defender os princípios pelos quais seu país e a Europa lutaram durante anos.
"Queremos a Rússia incluída nos grandes assuntos internacionais, mas (eles) não têm direito de ditar o futuro da Ucrânia", disse Obama durante um discurso no Palácio de Belas Artes de Bruxelas (Bozar), com o qual conclui sua estadia na Bélgica.
O governante afirmou que o sistema internacional que protege os direitos das nações e dos cidadãos tem que ser aplicado e, por isso, a "violação da Rússia da lei internacional e o assalto à soberania e a integridade territorial devem ser condenados".
O líder dos EUA se dirigiu a uma plateia de cerca de 2 mil pessoas, muitas delas jovens, assim como a membros do governo belga, diplomatas e representantes da União Europeia (UE), cujas instituições Obama também visitou hoje pela primeira vez em seu governo.
No discurso, acompanhado de um camarote pelos reis Felipe e Matilde da Bélgica, Obama reiterou que no "século XXI as fronteiras da Europa não podem ser redesenhadas através da força" e que um país grande não pode "acossar os menores para conquistar seus objetivos".
Obama, que em 2009 ganhou o prêmio Nobel da Paz, baseou seu discurso no respeito dos ideais, dos direitos humanos, da liberdade e do Estado de direito.
O presidente afirmou que "a crise na Ucrânia refuta os ideais" defendidos durante anos por americanos e europeus.