Obama defende aumentar impostos a ricos
Presidente dos EUA enfatizou que 1% dos americanos, os mais ricos, estão pagando atualmente os impostos mais baixos 'em 50 anos'
Da Redação
Publicado em 10 de abril de 2012 às 21h45.
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , defendeu nesta terça-feira na Flórida, um estado-chave para as eleições de novembro, sua proposta de aumentar os impostos aos ricos para frear a 'crescente brecha' entre eles e a classe média e conseguir um crescimento econômico durável e forte.
Perante centenas de simpatizantes na Florida Atlantic University, em Boca Raton, Obama enfatizou que 1% dos americanos, os mais ricos, estão pagando atualmente os impostos mais baixos 'em 50 anos'. O governante alertou sobre a 'crescente brecha' entre os ricos e os outros cidadãos.
Obama fez da chamada 'regra Buffett', que propõe aumentar os impostos aos milionários, um dos emblemas de sua campanha a favor da classe média visando conseguir a reeleição em novembro.
A proposta consiste em aumentar os impostos às rendas superiores a R$ 1 milhão ao ano a até 30%, e adotou o nome do multimilionário investidor Warren Buffett, que afirmou publicamente que é injusto sua secretária pagar uma taxa de impostos mais alta que a dele.
Os democratas apostam pela 'regra Buffett' para reduzir o déficit e aumentar os investimentos em 'educação, pesquisa e saúde', como lembrou o presidente nesta terça-feira.
A 'regra Buffett' será votada na próxima segunda-feira no Senado, controlado pelos democratas, mas não tem possibilidade de ser aprovada na Câmara de Representantes, onde a maioria é composta por republicanos, que se opõem categoricamente a subir os impostos às grandes fortunas.
O aumento dos impostos aos ricos forneceria às contas públicas uma receita de US$ 47 bilhões nos próximos dez anos, abaixo dos US$ 4 ou 5 trilhões que o país precisa nesse período para equilibrar o déficit.
Os republicanos - entre eles o pré-candidato presidencial Mitt Romney, provável rival de Obama em novembro - propõem um corte do gasto público e de programas e ajudas governamentais como alternativa para reduzir o déficit.
Sem mencionar Romney diretamente, o presidente criticou em seu discurso nesta terça-feira aqueles que continuam defendendo 'velhas' teorias que 'não funcionaram' e 'quase' conduzem os EUA a uma segunda Grande Depressão.
Romney recebeu críticas porque apesar de sua renda milionária, ele paga cerca de 15% em impostos, uma taxa mais baixa que a do cidadão médio.
Foi durante o governo do republicano George W. Bush (2001-2009) que os impostos aplicados aos milionários subiram. Nesta terça-feira, o ex-presidente criticou a proposta de aumentar estas taxas.
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , defendeu nesta terça-feira na Flórida, um estado-chave para as eleições de novembro, sua proposta de aumentar os impostos aos ricos para frear a 'crescente brecha' entre eles e a classe média e conseguir um crescimento econômico durável e forte.
Perante centenas de simpatizantes na Florida Atlantic University, em Boca Raton, Obama enfatizou que 1% dos americanos, os mais ricos, estão pagando atualmente os impostos mais baixos 'em 50 anos'. O governante alertou sobre a 'crescente brecha' entre os ricos e os outros cidadãos.
Obama fez da chamada 'regra Buffett', que propõe aumentar os impostos aos milionários, um dos emblemas de sua campanha a favor da classe média visando conseguir a reeleição em novembro.
A proposta consiste em aumentar os impostos às rendas superiores a R$ 1 milhão ao ano a até 30%, e adotou o nome do multimilionário investidor Warren Buffett, que afirmou publicamente que é injusto sua secretária pagar uma taxa de impostos mais alta que a dele.
Os democratas apostam pela 'regra Buffett' para reduzir o déficit e aumentar os investimentos em 'educação, pesquisa e saúde', como lembrou o presidente nesta terça-feira.
A 'regra Buffett' será votada na próxima segunda-feira no Senado, controlado pelos democratas, mas não tem possibilidade de ser aprovada na Câmara de Representantes, onde a maioria é composta por republicanos, que se opõem categoricamente a subir os impostos às grandes fortunas.
O aumento dos impostos aos ricos forneceria às contas públicas uma receita de US$ 47 bilhões nos próximos dez anos, abaixo dos US$ 4 ou 5 trilhões que o país precisa nesse período para equilibrar o déficit.
Os republicanos - entre eles o pré-candidato presidencial Mitt Romney, provável rival de Obama em novembro - propõem um corte do gasto público e de programas e ajudas governamentais como alternativa para reduzir o déficit.
Sem mencionar Romney diretamente, o presidente criticou em seu discurso nesta terça-feira aqueles que continuam defendendo 'velhas' teorias que 'não funcionaram' e 'quase' conduzem os EUA a uma segunda Grande Depressão.
Romney recebeu críticas porque apesar de sua renda milionária, ele paga cerca de 15% em impostos, uma taxa mais baixa que a do cidadão médio.
Foi durante o governo do republicano George W. Bush (2001-2009) que os impostos aplicados aos milionários subiram. Nesta terça-feira, o ex-presidente criticou a proposta de aumentar estas taxas.