Obama dá entrevistas para convencer nação de ataque à Síria
O líder americano também se deslocará ao Capitólio amanhã para uma reunião com os líderes do Congresso
Da Redação
Publicado em 9 de setembro de 2013 às 19h27.
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , concedeu nesta segunda-feira uma série de entrevistas a seis emissoras de televisão para tentar convencer tanto os indecisos no Congresso como a opinião pública da necessidade de uma intervenção militar limitada na Síria .
Obama receberá os canais "ABC", "CBS", "NBC", "CNN", PBS e "Fox News" na Casa Branca como parte de sua ofensiva para obter o apoio de um Congresso que, por enquanto, se mostra relutante em apoiar um ataque militar contra a Síria por seu suposto uso de armas químicas no mês passado.
Embora a Casa Branca não tenha planos de divulgar detalhes dessas entrevistas, é provável que Obama as utilize para argumentar que a comunidade internacional não pode deixar impune o ataque com armas químicas do dia 21 de agosto e que, segundo os EUA, foi ordenado pelo regime de Bashar al Assad e deixou mais de 1.400 mortos.
O líder americano também se deslocará ao Capitólio amanhã para uma reunião com os líderes do Congresso.
No dia seguinte, Obama pronunciará um discurso pela televisão a partir das 21h locais (20h de Brasília), para dirigir-se ao público americano que, segundo as enquetes, se opõe a uma terceira intervenção militar dos EUA no Oriente Médio, após as guerras do Afeganistão e do Iraque.
O presidente da Síria,Bashar al Assad, também tem concedido entrevistas com o objetivo de advertir sobre as consequências de um eventual ataque militar contra Damasco.
O governo sírio afirmou que poderia aceitar uma proposta russa para que seu arsenal químico fique sob controle da comunidade internacional.
A Administração de Obama disse que estudará cuidadosamente essa proposta com as autoridades de Moscou, apesar de a ex-secretária de Estado, Hillary Clinton, ter afirmado hoje que esta iniciativa não pode servir de desculpa para uma demora ou obstrução.
Outros altos funcionários do governo americano, entre estes a assessora de Segurança Nacional, Susan Rice, e Tony Blinken, garantiram hoje que os Estados Unidos têm provas "convincentes" de que Assad é o responsável pelo ataque com armas químicas e que a inação do Congresso resultaria em graves consequências para a segurança nacional dos EUA.
Apesar da ofensiva de Obama para convencer os céticos, são poucos os legisladores nas duas câmaras do Congresso que se mostram dispostos a apoiar o lançamento de mísseis contra a Síria.
O jornal "USA Today", por exemplo, publicou hoje que só 22 membros do Senado e 22 legisladores da Câmara dos Representantes apoiariam definitivamente o uso da força contra Damasco.
O Comitê de Relações Exteriores do Senado aprovou na semana passada uma resolução que autoriza um ataque militar limitado de até 90 dias e proíbe a entrada de tropas americanas em solo sírio.
O plenário do Senado deve realizar uma votação a partir da próxima quarta-feira, mas a resolução tem que ser aprovada em ambas câmaras do Congresso.
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , concedeu nesta segunda-feira uma série de entrevistas a seis emissoras de televisão para tentar convencer tanto os indecisos no Congresso como a opinião pública da necessidade de uma intervenção militar limitada na Síria .
Obama receberá os canais "ABC", "CBS", "NBC", "CNN", PBS e "Fox News" na Casa Branca como parte de sua ofensiva para obter o apoio de um Congresso que, por enquanto, se mostra relutante em apoiar um ataque militar contra a Síria por seu suposto uso de armas químicas no mês passado.
Embora a Casa Branca não tenha planos de divulgar detalhes dessas entrevistas, é provável que Obama as utilize para argumentar que a comunidade internacional não pode deixar impune o ataque com armas químicas do dia 21 de agosto e que, segundo os EUA, foi ordenado pelo regime de Bashar al Assad e deixou mais de 1.400 mortos.
O líder americano também se deslocará ao Capitólio amanhã para uma reunião com os líderes do Congresso.
No dia seguinte, Obama pronunciará um discurso pela televisão a partir das 21h locais (20h de Brasília), para dirigir-se ao público americano que, segundo as enquetes, se opõe a uma terceira intervenção militar dos EUA no Oriente Médio, após as guerras do Afeganistão e do Iraque.
O presidente da Síria,Bashar al Assad, também tem concedido entrevistas com o objetivo de advertir sobre as consequências de um eventual ataque militar contra Damasco.
O governo sírio afirmou que poderia aceitar uma proposta russa para que seu arsenal químico fique sob controle da comunidade internacional.
A Administração de Obama disse que estudará cuidadosamente essa proposta com as autoridades de Moscou, apesar de a ex-secretária de Estado, Hillary Clinton, ter afirmado hoje que esta iniciativa não pode servir de desculpa para uma demora ou obstrução.
Outros altos funcionários do governo americano, entre estes a assessora de Segurança Nacional, Susan Rice, e Tony Blinken, garantiram hoje que os Estados Unidos têm provas "convincentes" de que Assad é o responsável pelo ataque com armas químicas e que a inação do Congresso resultaria em graves consequências para a segurança nacional dos EUA.
Apesar da ofensiva de Obama para convencer os céticos, são poucos os legisladores nas duas câmaras do Congresso que se mostram dispostos a apoiar o lançamento de mísseis contra a Síria.
O jornal "USA Today", por exemplo, publicou hoje que só 22 membros do Senado e 22 legisladores da Câmara dos Representantes apoiariam definitivamente o uso da força contra Damasco.
O Comitê de Relações Exteriores do Senado aprovou na semana passada uma resolução que autoriza um ataque militar limitado de até 90 dias e proíbe a entrada de tropas americanas em solo sírio.
O plenário do Senado deve realizar uma votação a partir da próxima quarta-feira, mas a resolução tem que ser aprovada em ambas câmaras do Congresso.