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Obama cruza a ponte de Selma, símbolo de luta

Obama também discursou para comemorar os 50 anos da marcha pelo direito ao voto dos negros

Obama: sombra do racismo ainda está presente (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2015 às 22h12.

Washington- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , cruzou neste sábado, junto com sua família, a ponte Edmund Pettus, em Selma, no estado do Alabama, logo depois de encerrar seu discurso para comemorar os 50 anos da marcha pelo direito ao voto dos negros, que foi duramente reprimida e se transformou em símbolo do movimento dos direitos civis.

O presidente, acompanhado de sua esposa, Michelle, e suas filhas, Malia e Sasha, cruzou a ponte junto com o ex-presidente George W. Bush e sua esposa, Laura, e alguns dos ativistas que participaram da manifestação em 1965, como o agora congressista democrata John Lewis, de 75 anos.

Obama, que já visitou Selma quando era candidato à presidência em 2007, iniciou o percurso após lembrar em discurso para 40 mil pessoas que a 'longa sombra' do racismo está ainda presente nos Estados Unidos.

O procurador-geral, Eric Holder, o primeiro negro a ocupar esse cargo, também participou da caminhada comemorativa junto com sua esposa, e outros altos funcionários como a assessora de segurança nacional do presidente dos Estados Unidos, Susan Rice.

O grupo, composto por mais de 50 pessoas, caminhou a passos lentos e de braços dados enquanto avançavam para a característica estrutura metálica em forma de arco da ponte que corta o rio Alabama cantando 'Keep your eyes on the prize', um hino do movimento dos direitos civis.

O congressista democrata John Lewis, um dos feridos naquela manifestação, quando tinha apenas 25 anos, contou ao presidente e à primeira-dama algumas de suas lembranças daquela histórica jornada que, como disse na cerimônia prévia, 'mudou o país para sempre'.

Antes de chegar ao final da ponte, Obama trocou algumas palavras com Amelia Boynton Robinson, de 103 anos, líder do movimento civil de Selma nos anos 60 e que também ficou ferida na passeata de 50 anos atrás.

'Que extraordinária honra foi (estar aqui), especialmente para Shasha e Malia', disse o presidente americano, que em seu discurso destacou o poder dos jovens para incitar a mudança.

Em seguida a família Obama visitou o Museu Nacional dos Direitos de Voto, onde estão expostas fotos em branco e preto sobre os eventos de 1965 e objetos pessoais dos que participaram, além de material original da campanha de direito ao voto. EFE

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Washington- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , cruzou neste sábado, junto com sua família, a ponte Edmund Pettus, em Selma, no estado do Alabama, logo depois de encerrar seu discurso para comemorar os 50 anos da marcha pelo direito ao voto dos negros, que foi duramente reprimida e se transformou em símbolo do movimento dos direitos civis.

O presidente, acompanhado de sua esposa, Michelle, e suas filhas, Malia e Sasha, cruzou a ponte junto com o ex-presidente George W. Bush e sua esposa, Laura, e alguns dos ativistas que participaram da manifestação em 1965, como o agora congressista democrata John Lewis, de 75 anos.

Obama, que já visitou Selma quando era candidato à presidência em 2007, iniciou o percurso após lembrar em discurso para 40 mil pessoas que a 'longa sombra' do racismo está ainda presente nos Estados Unidos.

O procurador-geral, Eric Holder, o primeiro negro a ocupar esse cargo, também participou da caminhada comemorativa junto com sua esposa, e outros altos funcionários como a assessora de segurança nacional do presidente dos Estados Unidos, Susan Rice.

O grupo, composto por mais de 50 pessoas, caminhou a passos lentos e de braços dados enquanto avançavam para a característica estrutura metálica em forma de arco da ponte que corta o rio Alabama cantando 'Keep your eyes on the prize', um hino do movimento dos direitos civis.

O congressista democrata John Lewis, um dos feridos naquela manifestação, quando tinha apenas 25 anos, contou ao presidente e à primeira-dama algumas de suas lembranças daquela histórica jornada que, como disse na cerimônia prévia, 'mudou o país para sempre'.

Antes de chegar ao final da ponte, Obama trocou algumas palavras com Amelia Boynton Robinson, de 103 anos, líder do movimento civil de Selma nos anos 60 e que também ficou ferida na passeata de 50 anos atrás.

'Que extraordinária honra foi (estar aqui), especialmente para Shasha e Malia', disse o presidente americano, que em seu discurso destacou o poder dos jovens para incitar a mudança.

Em seguida a família Obama visitou o Museu Nacional dos Direitos de Voto, onde estão expostas fotos em branco e preto sobre os eventos de 1965 e objetos pessoais dos que participaram, além de material original da campanha de direito ao voto. EFE

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