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O Nobel é um prêmio para todo o povo liberiano, diz Ellen Johnson Sirleaf

A presidente liberiana disse que o prêmio é resultado de seus anos de combate pela paz em seu país

Ellen Johnson Sirleaf (E): "este prêmio é compartilhado com Leymah (D), outra liberiana, e é também um prêmio para todas as mulheres liberianas" (Gamal Noman/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2011 às 15h33.

Monrovia - A presidente liberiana Ellen Johnson Sirleaf, uma das três vencedoras do Nobel da Paz 2011, disse que a distinção é um prêmio para todo o povo liberiano.

"Estou muito feliz com este prêmio, que é o resultado de meus anos de combate pela paz na Libéria", afirmou a presidente, cujo país, em 2003, pôs fim a 14 anos de guerras civis.

"Este prêmio é compartilhado com Leymah (Gbowee), outra liberiana, e é também um prêmio para todas as mulheres liberianas", acrescentou.

O Prêmio Nobel da Paz foi concedido nesta sexta-feira a três mulheres: além de Sirleaf, sua compatriota e militante pela paz, Leymah Gbowee, e a iemenita Tawakkul Karman, ativista da chamada Primavera Árabe.

As três foram "recompensadas por sua luta pacífica pela segurança das mulheres e de seus direitos de participar nos processos de paz", declarou, em Oslo, o presidente do comitê Nobel norueguês, Thorbjoern Jagland.

Sirleaf, de 72 anos, passou para a história ao converter-se, em 2005, na primeira mulher eleita como chefe de Estado no continente africano, em um país de quatro milhões de habitantes traumatizados por guerras civis que, de 1989 a 2003, deixaram 250.000 mortos, destruindo suas infraestruuras e sua economia.

"Desde sua posse em 2006, contribuiu para garantir a paz na Libéria, para promover o desenvolvimento econômico e social e reforçar o lugar das mulheres", acrescentou Jagland.

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Monrovia - A presidente liberiana Ellen Johnson Sirleaf, uma das três vencedoras do Nobel da Paz 2011, disse que a distinção é um prêmio para todo o povo liberiano.

"Estou muito feliz com este prêmio, que é o resultado de meus anos de combate pela paz na Libéria", afirmou a presidente, cujo país, em 2003, pôs fim a 14 anos de guerras civis.

"Este prêmio é compartilhado com Leymah (Gbowee), outra liberiana, e é também um prêmio para todas as mulheres liberianas", acrescentou.

O Prêmio Nobel da Paz foi concedido nesta sexta-feira a três mulheres: além de Sirleaf, sua compatriota e militante pela paz, Leymah Gbowee, e a iemenita Tawakkul Karman, ativista da chamada Primavera Árabe.

As três foram "recompensadas por sua luta pacífica pela segurança das mulheres e de seus direitos de participar nos processos de paz", declarou, em Oslo, o presidente do comitê Nobel norueguês, Thorbjoern Jagland.

Sirleaf, de 72 anos, passou para a história ao converter-se, em 2005, na primeira mulher eleita como chefe de Estado no continente africano, em um país de quatro milhões de habitantes traumatizados por guerras civis que, de 1989 a 2003, deixaram 250.000 mortos, destruindo suas infraestruuras e sua economia.

"Desde sua posse em 2006, contribuiu para garantir a paz na Libéria, para promover o desenvolvimento econômico e social e reforçar o lugar das mulheres", acrescentou Jagland.

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