O adeus de Obama; Planeta mais quente…
O adeus de Obama Na última coletiva de imprensa de seu governo, o presidente americano, Barack Obama, saudou a liberdade de imprensa e lembrou o papel que os jornais têm na vigilância dos governantes. No cenário internacional, Obama relembrou a relação com a Rússia e também o conflito entre Israel e Palestina. O presidente lembrou […]
Da Redação
Publicado em 18 de janeiro de 2017 às 18h01.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h18.
O adeus de Obama
Na última coletiva de imprensa de seu governo, o presidente americano, Barack Obama, saudou a liberdade de imprensa e lembrou o papel que os jornais têm na vigilância dos governantes. No cenário internacional, Obama relembrou a relação com a Rússia e também o conflito entre Israel e Palestina. O presidente lembrou que é necessário lutar por direitos de países independentes, como a Ucrânia, e reduzir a escalada de poder russo, como os Estados Unidos têm feito com sanções econômicas. Ele também afirmou que desde o primeiro ano de seu mandato tentou aproximar e resolver o conflito palestino, mas que não pode forçar uma paz entre palestinos e israelenses.
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Diversidade
O legado de ter sido o primeiro presidente negro dos Estados Unidos marcou a coletiva. Obama disse que a diversidade e o respeito pelo diferente é uma grande característica do país, que ele tem em alta conta as lutas por direitos das minorias e que espera ser sucedido por mulheres, latinos, indianos, orientais, judeus e outras minorias. Questionado sobre a abstenção democrata da inauguração do presidente eleito Donald Trump, se limitou a dizer que ele e a primeira-dama Michelle Obama estarão lá. O presidente afirmou que, por enquanto, não pretende voltar à política — seus planos incluem passar um tempo com a família, escrever e “se manter em silêncio”. Como mensagem final, disse que espera que a população veja o futuro com resiliência e esperança, uma marca de seu governo.
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Sem prisão na Samsung
Um tribunal sul-coreano rejeitou um pedido de prisão preventiva do presidente da Samsung, Jay Y. Lee, após o executivo ser interrogado numa audiência a portas fechadas e, em seguida, passar algumas horas na cadeia nesta quarta-feira, enquanto aguardava a decisão do juiz. Ele e a Samsung são acusados de terem pago 36,4 milhões de dólares a fundações de uma amiga próxima da presidente sul-coreana, Park Geun-hye, em troca de permissão estatal para uma fusão de duas de suas companhias afiliadas. A possível influência da amiga de Park no governo levou a um processo de impeachment da presidente.
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Inflação recorde nos EUA
A inflação americana fechou 2016 em 2,1%, a maior desde 2011, segundo informou o Departamento de Trabalho. A alta corrobora a decisão do Fed, banco central dos Estados Unidos, em subir os juros de 0,5% para 0,75%. A decisão foi tomada na última reunião do Fed no ano, em dezembro, e na ocasião, a instituição estimava uma inflação de apenas 1,5% para 2016.