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Número de mortos por terremoto na Nova Zelândia chega a 92

Ainda há 238 pessoas desaparecidas sob os escombros de dezenas de edifícios que desmoronaram após o tremor

Equipes de busca continuam procurando por desaparecidos após o terremoto (Hannah Johnston/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2011 às 06h48.

Sydney - O primeiro-ministro da Nova Zelândia, John Key, anunciou que já há 92 mortes confirmadas pelo terremoto de 6,3 graus de magnitude na escala Richter que sacudiu a cidade de Chirstchurch na segunda-feira.

Key declarou à televisão local que 238 pessoas continuam desaparecidas sob os escombros de dezenas de edifícios que desmoronaram após o tremor.

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Enquanto se espera que o número de vítimas fatais aumente nas próximas horas, as equipes de resgate têm cada vez menos esperança de encontrar sobreviventes, já que não conseguiram manter contato com nenhum desde a quarta-feira.

A Polícia anunciará em breve a primeira lista oficial de vítimas fatais.

As autoridades reconheceram que seria um "milagre" encontrar pessoas com vida 48 horas depois da tragédia, que levou o Governo do país a declarar estado de emergência nacional.

Acredita-se que entre 50 e 100 pessoas estão sob os escombros da sede da emissora local "CTV", entre elas cerca de 20 estudantes de intercâmbio japoneses, além de jornalistas e policiais que tentaram evacuar o edifício.

A Polícia os considera mortos, já que é muito perigoso seguir adiante com a operação de resgate, mas especialistas em salvamento enviados a Christchurch pelo Japão e por outros países seguem nas redondezas dos escombros com cães adestrados.

Vários corpos foram resgatados nas últimas horas, e as equipes de salvamento já pensam mais em retirar as vítimas fatais dos escombros do que em encontrar sobreviventes.

No momento, 80% dos distritos da cidade carecem de energia elétrica e água potável.

O prefeito de Christchurch, Bob Parker, assinalou que o terremoto provocou uma destruição irreparável no centro histórico da cidade, repleto de antigos edifícios coloniais e onde desmoronou a torre da catedral do século XIX.

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