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NSA tinha mais de 300 relatórios sobre chanceler alemã

Nome da chanceler aparecia junto a outros 122 chefes de Estado cujas informações eram coletadas desde maio de 2009

Angela Merkel, chanceler da Alemanha: agência americana "fez mais de 300 relatórios sobre Angela Merkel", segundo os documentos (Laurent Dubrule/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 29 de março de 2014 às 14h31.

Frankfurt - A Agência de Segurança Nacional ( NSA ) norte-americana reuniu mais de 300 relatórios sobre a chanceler alemã Angela Merkel , afirmou neste sábado a revista Der Spiegel, citando informações passadas pelo ex-consultor americano Edward Snowden.

O nome da chanceler aparecia junto a outros 122 chefes de Estado cujas informações eram coletadas desde maio de 2009 pela NSA, divulgou a revista por meio de sua página na internet.

A agência americana "fez mais de 300 relatórios sobre Angela Merkel", segundo os documentos consultados pela Der Spiegel, onde aparecem também os nomes dos presidentes do Peru, da Somália e de Belarus.

Os arquivos estavam armazenados numa base de dados da NSA que "poderia ser uma prova importante" aos olhos da justiça alemã, que pretende "decidir nos próximos dias sobre a abertura de um inquérito judicial sobre as suspeitas de espionagem", conta a revista.

Desde meados de 2013, a NSA está no centro de um escândalo, quando o ex-consultor de Inteligência americano Edward Snowden revelou o alcance do programa de espionagem dos Estados Unidos, que incluía dirigentes de países aliados e amigos.

Documentos divulgados em outubro de 2013 por Snowden mostravam que a NSA havia grampeado o telefone celular de Merkel durante anos.

Essas revelações afetaram profundamente as relações entre Estados Unidos e Alemanha, onde o respeito à vida privada é um assunto de suma importância.

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A agência americana "fez mais de 300 relatórios sobre Angela Merkel", segundo os documentos consultados pela Der Spiegel, onde aparecem também os nomes dos presidentes do Peru, da Somália e de Belarus.

Os arquivos estavam armazenados numa base de dados da NSA que "poderia ser uma prova importante" aos olhos da justiça alemã, que pretende "decidir nos próximos dias sobre a abertura de um inquérito judicial sobre as suspeitas de espionagem", conta a revista.

Desde meados de 2013, a NSA está no centro de um escândalo, quando o ex-consultor de Inteligência americano Edward Snowden revelou o alcance do programa de espionagem dos Estados Unidos, que incluía dirigentes de países aliados e amigos.

Documentos divulgados em outubro de 2013 por Snowden mostravam que a NSA havia grampeado o telefone celular de Merkel durante anos.

Essas revelações afetaram profundamente as relações entre Estados Unidos e Alemanha, onde o respeito à vida privada é um assunto de suma importância.

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