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Novo mediador da ONU para a Síria chega a Damasco

O novo enviado especial da ONU para a Síria chegou a Damasco, em primeira visita ao país árabe desde sua nomeação em julho passado

Destruição na Síria: mediador é o terceiro que tenta encontrar solução ao conflito (Louai Beshara/AFP)
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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2014 às 13h12.

Damasco - O novo enviado especial da ONU para a Síria , Staffan de Mistura, chegou nesta terça-feira a Damasco em sua primeira visita ao país árabe desde sua nomeação em julho passado, informou à Agência Efe uma fonte oficial síria.

O mediador, que viajou acompanhado de seu vice, Ramzy Ezzedine Ramzy, estava em Beirute, no Líbano, e chegou à capital síria por terra.

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Staffan deve se reunir com responsáveis do Ministério das Relações Exteriores e membros da oposição interna, embora um possível encontro com o presidente Bashar al Assad não tenha sido confirmado.

O diplomata sueco-italiano, de 67 anos, é o terceiro mediador internacional que tenta encontrar uma solução ao conflito bélico na Síria, que já entrou em seu quarto ano. Seus antecessores no cargo, Lakhdar Brahimi e Kofi Annan, renunciaram devido à falta de progressos.

Staffan foi nomeado como enviado especial para a Síria pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em julho deste ano, quando foi anunciado para substituir Brahimi, que, por sua vez, renunciou no dia 31 de maio.

O governo de Damasco deu boas-vindas à nomeação de Staffan, que trabalhou para a ONU durante 40 anos, como representante da organização no Iraque ou Afeganistão.

Mesmo assim, as autoridades sírias advertiram que o enfoque do mediador "deve respeitar a soberania nacional e a não ingerência nos assuntos internos, assim como o respeito aos desejos e escolhas do povo sírio".

O novo enviado, ao contrário de seus antecessores, medita a opção de manter uma residência permanente na capital síria para ter um acesso mais fácil ao terreno, disse à Agência Efe uma fonte da ONU em Damasco.

O novo mediador sírio não será o enviado conjunto da ONU e da Liga Árabe, como foram Brahimi e Annan, devido às divergências no seio do organismo pan-árabe sobre a guerra na Síria.

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