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Novo governo da Espanha não incluirá políticos da esquerda radical

Pedro Sanchéz está em negociações para formar seu gabinete desde que assumiu a presidência do governo espanhol, após afastar Rajoy com uma moção de censura

Sánchez: a vice-secretária-geral do PSOE disse que não incluirá políticos do Podemos no novo governo (Susana Vera/Reuters)
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AFP

Publicado em 4 de junho de 2018 às 10h18.

O futuro governo espanhol do socialista Pedro Sánchez não incluirá políticos do Podemos, a formação de esquerda radical que pediu para entrar no Executivo depois de ajudar na queda do conservador Mariano Rajoy, afirmou nesta segunda-feira o número dois socialista.

Indagada pela cadeia pública TVE sobre a possibilidade de nomear como ministros integrantes do Podemos, a vice-secretária-geral do PSOE, Adriana Lastra, respondeu com um "não".

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"Em alguns dias será divulgado quem tomará parte do governo", indicou, evocando "um governo paritário, essencialmente socialista".

Pedro Sánchez está em negociações para formar seu gabinete desde que prestou juramento como presidente do governo espanhol, após afastar Rajoy, do Partido Popular, do poder com uma moção de censura.

A iniciativa teve êxito principalmente aos apoio de 71 membros do Podemos e seus aliados.

Lastra disse ainda que os socialistas não têm a intenção de ficar no poder até 2020 e sim convocar eleições legislativas antecipadas, sem mencionar datas.

Durante uma coletiva de imprensa do Podemos, adversário direto do PSOE e que tentou desbancá-lo como líder da esquerda, a porta-voz Noelia Vera confirmou que, até o momento Pedro Sánchez, não convocou sua formação.

 

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