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Novo chefe da agência de segurança pode não ser um militar

Decisão ajudaria a tirar um pouco do poder da NSA; informação é do jornal norte-americano The Hill


	Sede da NSA: declaração coincide com a perda de poder do atual chefe da NSA sobre o Comando do Ciberespaço
 (AFP)

Sede da NSA: declaração coincide com a perda de poder do atual chefe da NSA sobre o Comando do Ciberespaço (AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2013 às 12h51.

São Paulo - As reformas prometidos pelo presidente Barack Obama no sistema de vigilância – ou espionagem – do país devem acontecer em breve. Keith Alexander, atual diretor da Agência Nacional de Segurança (NSA), deixará o cargo até o final do ano, e poderá ser substituído por um novo chefe sem experiência militar – ou seja, um civil “comum”.

A informação foi dada por um ex-oficial ao jornal norte-americano The Hill. Ela coincide com a perda de poder do atual chefe da NSA sobre o Comando do Ciberespaço, responsável pelas missões de invasão de redes inimigas, por exemplo.

Essa última manobra, proposta na última semana, visa diminuir com o poderio – e a imagem de “todo-poderosa” – da agência, especialmente após os escândalos de espionagem que vieram à tona nos últimos meses. E isso, aliado à escolha de um civil para chefiar, poderia diminuir ainda mais a força de espionagem da NSA.

No entanto, segundo o The Verge, o vice-almirante Michael S. Rogers ainda segue como favorito para suceder Alexander. A decisão faria mais sentido, já que, como bem notou o The Hill, a agência é liderada por militares desde sua fundação, em novembro de 1952 – ao contrário das “primas” FBI e CIA, que hoje têm um não-militar como diretor.

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