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Nova York reforça segurança após ataque a sikhs

Medidas de segurança foram reforçadas com o envio de unidades antiterrorismo a diferentes pontos da cidade

Prefeito Bloomberg disse que ''não pode haver tolerância em relação aos intolerantes'' (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2012 às 21h48.

Nova York - As autoridades de Nova York reforçaram nesta segunda-feira as medidas de segurança da cidade depois do ataque de domingo contra um templo sikh no estado de Wisconsin, no qual sete pessoas morreram, e retomaram o debate sobre a venda e posse de armas nos Estados Unidos.

O chefe da polícia de Nova York, Raymond Kelly, disse hoje em entrevista coletiva ao lado do prefeito Michael Bloomberg que as medidas de segurança foram reforçadas com o envio de unidades antiterrorismo a diferentes pontos da cidade, apesar de não haver ameaças contra os templos dessa religião na Big Apple.

Kelly detalhou a imprensa que seu departamento seguirá nos próximos dias em contato com os responsáveis do FBI em Nova York, assim como com outras forças de segurança para prevenir qualquer ameaça.

Já o prefeito Bloomberg disse que ''não pode haver tolerância em relação aos intolerantes'' e lembrou que os responsáveis pelos ataques ''vão contra tudo o que representa Nova York'', uma cidade que continua sendo o lar para gente de todas as nacionalidades e crenças viverem ''em harmonia''.

Acompanhado por líderes da comunidade sikh de Nova York, o prefeito retomou o debate sobre a venda e posse de armas e lamentou que até agora permanecesse o ''arrasador silêncio'' dos dois candidatos presidenciais, o democrata Barack Obama, que busca a reeleição, e o republicano Mitt Romney, sobre a questão.

''Nenhum de seus discursos (depois do ataque) têm a ver com impedir um novo massacre. Durante o próximo mandato presidencial, 48 mil americanos morrerão por culpa das armas, e até agora seguimos sem escutar o plano dos candidatos para se resolver o problema'', lamentou.


Bloomberg está à frente da iniciativa ''Prefeitos contra as armas ilegais'', fundada há mais de cinco anos por quinze alcaides e que conta com a participação de quinhentos prefeitos, que defendem mudanças legislativas que ajudem a frear o comércio ilegal de armas.

A tragédia aconteceu no último domingo na cidade de Oak Creek (Wisconsin), por volta das 10h (hora local), por causas ainda desconhecidas. Além dos sete mortos confirmados, dois homens e um policial se encontram em estado grave e estão sendo tratados em um hospital local.

O FBI está investigando se o ex-militar Wade Michael Page, identificado como suspeito pelo ataque, pertencia a um grupo da ''Supremacia Branca'', segundo a agente especial responsável pela investigação, Teresa Carlson, que se recusou a dar detalhes sobre as pistas que a levaram a estudar esta possibilidade.

Os sikhs formam a quinta religião mais importante do mundo em número de fiéis, uma crença monoteísta nascida na Índia no século 16 e que conta com 27 milhões de praticantes no mundo, dos quais aproximadamente 500 mil vivem nos EUA, sendo 100 mil só em Nova York.

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Nova York - As autoridades de Nova York reforçaram nesta segunda-feira as medidas de segurança da cidade depois do ataque de domingo contra um templo sikh no estado de Wisconsin, no qual sete pessoas morreram, e retomaram o debate sobre a venda e posse de armas nos Estados Unidos.

O chefe da polícia de Nova York, Raymond Kelly, disse hoje em entrevista coletiva ao lado do prefeito Michael Bloomberg que as medidas de segurança foram reforçadas com o envio de unidades antiterrorismo a diferentes pontos da cidade, apesar de não haver ameaças contra os templos dessa religião na Big Apple.

Kelly detalhou a imprensa que seu departamento seguirá nos próximos dias em contato com os responsáveis do FBI em Nova York, assim como com outras forças de segurança para prevenir qualquer ameaça.

Já o prefeito Bloomberg disse que ''não pode haver tolerância em relação aos intolerantes'' e lembrou que os responsáveis pelos ataques ''vão contra tudo o que representa Nova York'', uma cidade que continua sendo o lar para gente de todas as nacionalidades e crenças viverem ''em harmonia''.

Acompanhado por líderes da comunidade sikh de Nova York, o prefeito retomou o debate sobre a venda e posse de armas e lamentou que até agora permanecesse o ''arrasador silêncio'' dos dois candidatos presidenciais, o democrata Barack Obama, que busca a reeleição, e o republicano Mitt Romney, sobre a questão.

''Nenhum de seus discursos (depois do ataque) têm a ver com impedir um novo massacre. Durante o próximo mandato presidencial, 48 mil americanos morrerão por culpa das armas, e até agora seguimos sem escutar o plano dos candidatos para se resolver o problema'', lamentou.


Bloomberg está à frente da iniciativa ''Prefeitos contra as armas ilegais'', fundada há mais de cinco anos por quinze alcaides e que conta com a participação de quinhentos prefeitos, que defendem mudanças legislativas que ajudem a frear o comércio ilegal de armas.

A tragédia aconteceu no último domingo na cidade de Oak Creek (Wisconsin), por volta das 10h (hora local), por causas ainda desconhecidas. Além dos sete mortos confirmados, dois homens e um policial se encontram em estado grave e estão sendo tratados em um hospital local.

O FBI está investigando se o ex-militar Wade Michael Page, identificado como suspeito pelo ataque, pertencia a um grupo da ''Supremacia Branca'', segundo a agente especial responsável pela investigação, Teresa Carlson, que se recusou a dar detalhes sobre as pistas que a levaram a estudar esta possibilidade.

Os sikhs formam a quinta religião mais importante do mundo em número de fiéis, uma crença monoteísta nascida na Índia no século 16 e que conta com 27 milhões de praticantes no mundo, dos quais aproximadamente 500 mil vivem nos EUA, sendo 100 mil só em Nova York.

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