Nova ofensiva do EI na Líbia deixa três soldados mortos
Os soldados morreram no bairro de Butani, quando tentavam repelir um ataque das forças jihadistas, expulsas deste estratégico distrito vários dias atrás
Da Redação
Publicado em 3 de fevereiro de 2016 às 08h39.
Trípoli - Pelo menos três soldados das forças afins ao governo de Tobruk morreram e 20 pessoas, entre elas vários civis, ficaram feridas em combates travados nas últimas horas em Benghazi com milicianos do braço líbio de grupo terrorista Estado Islâmico (EI).
Os soldados morreram no bairro de Butani, quando tentavam repelir um ataque das forças jihadistas, expulsas deste estratégico distrito vários dias atrás, explicaram nesta quarta-feira fontes de Segurança.
Os mortos pertencem à força especial "Saiqa" e entre os feridos há um suposto comandante que aparentemente foi alcançado por um franco-atirador, detalhou o jornal "Lybia Herald", próximo ao governo de Tobruk.
"O oficial foi internado na unidade de terapia intensiva do hospital Jalaa. Um civil também foi ferido por um franco-atirador no hospital de Leithi. O resto de civis (22 segundo o hospital) foram vítimas de bombardeios aleatórios", afirmou.
De acordo com o jornal, o combate ocorreu em torno da antiga fábrica de uma conhecida marca de bebida gasosa internacional, que pôde ser reconquistada pelos jihadistas apesar dos bombardeios das forças líbias.
"Os combates continuavam ao amanhecer em torno da fábrica", disseram as fontes de segurança.
Em Qasr bin Ghasir, uma cidade ao sul de Trípoli, pelo menos oito pessoas morreram em combates entre um clã local e milícias da cidade vizinha de Misrata que tentavam tomar o controle de suas ruas.
Segundo explicou à Agência Efe o Conselho de idosos local, pouco depois se chegou a um acordo de cessar-fogo que obrigou aos milicianos a abandonar esta estratégica cidade.
A Líbia é um Estado fracassado, vítima da guerra civil e o caos, desde que em 2011 a comunidade internacional apoiou militarmente a revolta rebelde contra a ditadura de Muammar Kadafi.
Desde as últimas eleições, o poder está dividido entre Tobruk e Trípoli, governos apoiados por diferentes grupos islamitas, senhores da guerra, líderes tribais e contrabandistas de armas, petróleo, pessoas e drogas.
Do enfrentamento se aproveitam grupos jihadistas vinculados ao EI e à organização da Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI), que ganharam terreno e estendido sua influência ao resto do norte da África.
Há três semanas, os grupos jihadistas lançaram uma ofensiva para tentar tomar o controle dos portos petroleiros de Sidra e Ras Lanuf, os mais importantes do país, que têm desde então sob assédio.
Além disso, abriram novos frentes em Benghazi e na cidade de Sirte, cenário há dias de bombardeios e combates.
Trípoli - Pelo menos três soldados das forças afins ao governo de Tobruk morreram e 20 pessoas, entre elas vários civis, ficaram feridas em combates travados nas últimas horas em Benghazi com milicianos do braço líbio de grupo terrorista Estado Islâmico (EI).
Os soldados morreram no bairro de Butani, quando tentavam repelir um ataque das forças jihadistas, expulsas deste estratégico distrito vários dias atrás, explicaram nesta quarta-feira fontes de Segurança.
Os mortos pertencem à força especial "Saiqa" e entre os feridos há um suposto comandante que aparentemente foi alcançado por um franco-atirador, detalhou o jornal "Lybia Herald", próximo ao governo de Tobruk.
"O oficial foi internado na unidade de terapia intensiva do hospital Jalaa. Um civil também foi ferido por um franco-atirador no hospital de Leithi. O resto de civis (22 segundo o hospital) foram vítimas de bombardeios aleatórios", afirmou.
De acordo com o jornal, o combate ocorreu em torno da antiga fábrica de uma conhecida marca de bebida gasosa internacional, que pôde ser reconquistada pelos jihadistas apesar dos bombardeios das forças líbias.
"Os combates continuavam ao amanhecer em torno da fábrica", disseram as fontes de segurança.
Em Qasr bin Ghasir, uma cidade ao sul de Trípoli, pelo menos oito pessoas morreram em combates entre um clã local e milícias da cidade vizinha de Misrata que tentavam tomar o controle de suas ruas.
Segundo explicou à Agência Efe o Conselho de idosos local, pouco depois se chegou a um acordo de cessar-fogo que obrigou aos milicianos a abandonar esta estratégica cidade.
A Líbia é um Estado fracassado, vítima da guerra civil e o caos, desde que em 2011 a comunidade internacional apoiou militarmente a revolta rebelde contra a ditadura de Muammar Kadafi.
Desde as últimas eleições, o poder está dividido entre Tobruk e Trípoli, governos apoiados por diferentes grupos islamitas, senhores da guerra, líderes tribais e contrabandistas de armas, petróleo, pessoas e drogas.
Do enfrentamento se aproveitam grupos jihadistas vinculados ao EI e à organização da Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI), que ganharam terreno e estendido sua influência ao resto do norte da África.
Há três semanas, os grupos jihadistas lançaram uma ofensiva para tentar tomar o controle dos portos petroleiros de Sidra e Ras Lanuf, os mais importantes do país, que têm desde então sob assédio.
Além disso, abriram novos frentes em Benghazi e na cidade de Sirte, cenário há dias de bombardeios e combates.