Nova ofensiva curda tem Estado Islâmico como alvo
A ofensiva teve início no dia em que um suicida jogou um carro cheio de explosivos no coração de Irbil, matando pelo menos cinco pessoas
Da Redação
Publicado em 19 de novembro de 2014 às 15h34.
Bagdá - As forças curdas peshmerga lançaram uma nova ofensiva nesta quarta-feira, tendo como alvo extremistas do grupo Estado Islâmico no Iraque nas províncias de Diyala e Kirkuk, tomadas pelos extremistas em agosto, quando um terço do território iraquiano passou para o controle dos extremistas, disse Jaber Yawer, porta-voz das forças curdas.
Em Diyala, as forças peshmerga trabalham em conjunto com forças de segurança iraquianas para a retomada das cidades de Saadiya e Jalula, disse Yawer.
Em Kirkuk, as forças curdas apoiadas por ataques aéreos norte-americanos, lançaram ataques para retomar o território perto da cidade de Kharbaroot, que fica a 35 quilômetros a oeste de Kirkuk.
A ofensiva teve início no dia em que um suicida jogou um carro cheio de explosivos no coração de Irbil, matando pelo menos cinco pessoas.
Nenhum grupo havia assumido a responsabilidade pelo ataque na capital da região semiautônoma curda, embora as autoridades suspeitem do Estado Islâmico.
O grupo também é suspeito nos casos de três ataques com bombas em Bagdá que deixaram pelo menos dez mortos e cerca de 30 feridos.
A coalizão liderada pelos Estados Unidos tem como objetivo atacar o Estado Islâmico no Iraque e na Síria , auxiliando os rebeldes sírios (apoiados pelo Ocidente), os combatentes curdos e o Exército iraquiano.
Os ataques ajudaram a conter o avanço dos extremistas na cidade síria de Kobani, na fronteira com a Turquia, assim como permitiu que as forças iraquianas avançassem nos últimos dias.
Na terça-feira, os curdos capturaram seis prédios em Kobani que eram controlados por militantes do Estado Islâmico e confiscaram uma grande quantidade de armas e munições, informou o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, grupo cuja sede fica em Londres.
Embora a Turquia tenha previamente apoiado os rebeldes sírios que tentam derrubar o presidente Bashar Assad, seu governo tem hesitado em ajudar Kobani por temer que a medida possa alimentar as ambições curdas por um Estado independente.
Nesta quarta-feira, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, disse que nenhum acordo havia sido finalizado para que seu país treine rebeldes sírios para combater os extremistas.
"Se falarmos apenas sobre treinamento e fornecimento de equipamentos, estaríamos mentindo para nós mesmos", disse Erdogan, reiterando que a queda de Assad também deve ser uma prioridade.
O Estado Islâmico declarou a criação de um califado em áreas sob seu controle no Iraque e na Síria, onde governa sob uma rígida interpretação da lei da Sharia.
O grupo tem realizado assassinatos em massa e atacado forças de segurança do governo e minorias étnicas, além de divulgar, em vídeo, o assassinato de prisioneiros.
O último deles foi divulgado no domingo e mostra imagens da decapitação do norte-americano Peter Kassig. Fonte: Associated Press.
Bagdá - As forças curdas peshmerga lançaram uma nova ofensiva nesta quarta-feira, tendo como alvo extremistas do grupo Estado Islâmico no Iraque nas províncias de Diyala e Kirkuk, tomadas pelos extremistas em agosto, quando um terço do território iraquiano passou para o controle dos extremistas, disse Jaber Yawer, porta-voz das forças curdas.
Em Diyala, as forças peshmerga trabalham em conjunto com forças de segurança iraquianas para a retomada das cidades de Saadiya e Jalula, disse Yawer.
Em Kirkuk, as forças curdas apoiadas por ataques aéreos norte-americanos, lançaram ataques para retomar o território perto da cidade de Kharbaroot, que fica a 35 quilômetros a oeste de Kirkuk.
A ofensiva teve início no dia em que um suicida jogou um carro cheio de explosivos no coração de Irbil, matando pelo menos cinco pessoas.
Nenhum grupo havia assumido a responsabilidade pelo ataque na capital da região semiautônoma curda, embora as autoridades suspeitem do Estado Islâmico.
O grupo também é suspeito nos casos de três ataques com bombas em Bagdá que deixaram pelo menos dez mortos e cerca de 30 feridos.
A coalizão liderada pelos Estados Unidos tem como objetivo atacar o Estado Islâmico no Iraque e na Síria , auxiliando os rebeldes sírios (apoiados pelo Ocidente), os combatentes curdos e o Exército iraquiano.
Os ataques ajudaram a conter o avanço dos extremistas na cidade síria de Kobani, na fronteira com a Turquia, assim como permitiu que as forças iraquianas avançassem nos últimos dias.
Na terça-feira, os curdos capturaram seis prédios em Kobani que eram controlados por militantes do Estado Islâmico e confiscaram uma grande quantidade de armas e munições, informou o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, grupo cuja sede fica em Londres.
Embora a Turquia tenha previamente apoiado os rebeldes sírios que tentam derrubar o presidente Bashar Assad, seu governo tem hesitado em ajudar Kobani por temer que a medida possa alimentar as ambições curdas por um Estado independente.
Nesta quarta-feira, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, disse que nenhum acordo havia sido finalizado para que seu país treine rebeldes sírios para combater os extremistas.
"Se falarmos apenas sobre treinamento e fornecimento de equipamentos, estaríamos mentindo para nós mesmos", disse Erdogan, reiterando que a queda de Assad também deve ser uma prioridade.
O Estado Islâmico declarou a criação de um califado em áreas sob seu controle no Iraque e na Síria, onde governa sob uma rígida interpretação da lei da Sharia.
O grupo tem realizado assassinatos em massa e atacado forças de segurança do governo e minorias étnicas, além de divulgar, em vídeo, o assassinato de prisioneiros.
O último deles foi divulgado no domingo e mostra imagens da decapitação do norte-americano Peter Kassig. Fonte: Associated Press.