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Nova maioria parlamentar na Ucrânia é formada por 5 partidos

Coalizão será oficializada na quinta-feira que vem durante a sessão inaugural da nova Rada Suprema

Presidente ucraniano, Petro Poroshenko: cinco formações somam 288 cadeiras em um parlamento composto por 450 vagas (Laurent Dubrule/Files/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2014 às 07h51.

Moscou - Cinco partidos da Ucrânia , entre eles o Bloco de Petro Poroshenko, o presidente do país, e a Frente Nacional do primeiro-ministro, Arseni Yatseniuk, assinaram nesta madrugada um acordo para formar a coalizão parlamentar que deverá sustentar o novo governo do país.

A coalizão, que será oficializada na quinta-feira que vem durante a sessão inaugural da nova Rada Suprema (parlamento), será formada também pelas legendas Autoajuda, Partido Radical, de Oleg Liashko, e Batkivshina (Pátria), da ex-primeira-ministra Yulia Tymoshenko.

O projeto do acordo será apresentado hoje para a opinião pública, coincidindo com o primeiro aniversário do início do Maidan, a revolta que terminou com a mudança de poder em Kiev, e a visita à Ucrânia do vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

As cinco formações somam 288 cadeiras em um parlamento composto por 450 vagas. As eleições de 26 de outubro, no entanto, elegeram 421 legisladores, pois as conflituosas regiões de Donetsk e Lugansk, no leste do país, não participaram do processo.

Em qualquer caso, a nova coalizão parlamentar praticamente atinge uma maioria constitucional de dois terços dos deputados, o que permitiria reformar a Carta Magna.

"Temos esperança de poder contar não só com a maioria parlamentar, mas também com a constitucional, o que nos permitirá adotar reformas da Constituição", disse aos jornalistas Vitali Kovalchuk, do Bloco de Petro Poroshenko, partido que ganhou as eleições.

O partido do presidente ucraniano, primeira força política graças aos seus 132 deputados, foi o último a assinar um pacto que demorou quase um mês sendo elaborado, aparentemente por algumas diferenças entre essa formação e a Frente Nacional, de Yatseniuk.

"O acordo de coalizão é bastante amplo e complexo. Era necessário pactuar todos os detalhes técnicos. Além disso, éramos conscientes de que hoje é o aniversário do Maidan e tínhamos que concluir (as negociações) de qualquer jeito", disse por sua vez o porta-voz do Batkivshina, Andrei Kozhemiakin.

A Ucrânia celebra hoje o chamado Dia da Dignidade e Liberdade, instaurado por Poroshenko para comemorar o início dos grandes protestos populares no centro de Kiev que concluíram com a derrocada do presidente Viktor Yanukovich.

As manifestações na Praça da Independência de Kiev começaram após a negativa do governo de assinar um Acordo de Associação com a União Europeia.

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Moscou - Cinco partidos da Ucrânia , entre eles o Bloco de Petro Poroshenko, o presidente do país, e a Frente Nacional do primeiro-ministro, Arseni Yatseniuk, assinaram nesta madrugada um acordo para formar a coalizão parlamentar que deverá sustentar o novo governo do país.

A coalizão, que será oficializada na quinta-feira que vem durante a sessão inaugural da nova Rada Suprema (parlamento), será formada também pelas legendas Autoajuda, Partido Radical, de Oleg Liashko, e Batkivshina (Pátria), da ex-primeira-ministra Yulia Tymoshenko.

O projeto do acordo será apresentado hoje para a opinião pública, coincidindo com o primeiro aniversário do início do Maidan, a revolta que terminou com a mudança de poder em Kiev, e a visita à Ucrânia do vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

As cinco formações somam 288 cadeiras em um parlamento composto por 450 vagas. As eleições de 26 de outubro, no entanto, elegeram 421 legisladores, pois as conflituosas regiões de Donetsk e Lugansk, no leste do país, não participaram do processo.

Em qualquer caso, a nova coalizão parlamentar praticamente atinge uma maioria constitucional de dois terços dos deputados, o que permitiria reformar a Carta Magna.

"Temos esperança de poder contar não só com a maioria parlamentar, mas também com a constitucional, o que nos permitirá adotar reformas da Constituição", disse aos jornalistas Vitali Kovalchuk, do Bloco de Petro Poroshenko, partido que ganhou as eleições.

O partido do presidente ucraniano, primeira força política graças aos seus 132 deputados, foi o último a assinar um pacto que demorou quase um mês sendo elaborado, aparentemente por algumas diferenças entre essa formação e a Frente Nacional, de Yatseniuk.

"O acordo de coalizão é bastante amplo e complexo. Era necessário pactuar todos os detalhes técnicos. Além disso, éramos conscientes de que hoje é o aniversário do Maidan e tínhamos que concluir (as negociações) de qualquer jeito", disse por sua vez o porta-voz do Batkivshina, Andrei Kozhemiakin.

A Ucrânia celebra hoje o chamado Dia da Dignidade e Liberdade, instaurado por Poroshenko para comemorar o início dos grandes protestos populares no centro de Kiev que concluíram com a derrocada do presidente Viktor Yanukovich.

As manifestações na Praça da Independência de Kiev começaram após a negativa do governo de assinar um Acordo de Associação com a União Europeia.

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