Para Ban Ki-moon, países não deveriam construir muros
Ban cobrou especificamente da Europa "fazer mais" e lembrou que "após a Segunda Guerra Mundial eram os seus cidadãos que buscavam ajuda do mundo"
Da Redação
Publicado em 28 de setembro de 2015 às 11h25.
Nações Unidas - O secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, pediu nesta segunda-feira a todos os países que assumam responsabilidades para proteger os imigrantes e refugiados e defendeu que em pleno século XXI não deveriam ser construídos "cercas ou muros".
Ban, na abertura dos debates da Assembleia Geral, cobrou especificamente da Europa "fazer mais" e lembrou que "após a Segunda Guerra Mundial eram os seus cidadãos que buscavam ajuda do mundo".
"Devemos combater a discriminação. No século XXI, não deveríamos estar construindo cercas ou muros", disse o diplomata coreano.
O chefe da ONU lembrou que Líbano, Jordânia e Turquia estão "acolhendo generosamente vários milhões de refugiados sírios e iraquianos, e os países em desenvolvimento continuam a receber grandes números de deslocados apesar de seus recursos limitados".
Ban reconheceu que os grandes movimentos de pessoas em diferentes regiões tocam em "assuntos complexos e levantam fortes paixões", mas ressaltou que todos os países devem se guiar por uns princípios comuns.
"Legislação internacional, direitos humanos, compaixão básica", enumerou o diplomata, que convocou para a próxima quarta-feira uma reunião de alto nível para abordar a crise dos refugiados.
Na semana passada, Ban se declarou "impactado" pelo tratamento dado aos grupos de imigrantes em países como a Hungria e disse que essa situação "não é aceitável".
Hoje, em seu discurso, elogiou "aqueles que na Europa estão defendendo os valores da União e oferecendo asilo".
Ban defendeu ainda a necessidade de responder às origens dos movimentos de população e lembrou, por exemplo, que os sírios deixam seus lares por causa da "opressão, do extremismo, da destruição e do medo".
Nações Unidas - O secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, pediu nesta segunda-feira a todos os países que assumam responsabilidades para proteger os imigrantes e refugiados e defendeu que em pleno século XXI não deveriam ser construídos "cercas ou muros".
Ban, na abertura dos debates da Assembleia Geral, cobrou especificamente da Europa "fazer mais" e lembrou que "após a Segunda Guerra Mundial eram os seus cidadãos que buscavam ajuda do mundo".
"Devemos combater a discriminação. No século XXI, não deveríamos estar construindo cercas ou muros", disse o diplomata coreano.
O chefe da ONU lembrou que Líbano, Jordânia e Turquia estão "acolhendo generosamente vários milhões de refugiados sírios e iraquianos, e os países em desenvolvimento continuam a receber grandes números de deslocados apesar de seus recursos limitados".
Ban reconheceu que os grandes movimentos de pessoas em diferentes regiões tocam em "assuntos complexos e levantam fortes paixões", mas ressaltou que todos os países devem se guiar por uns princípios comuns.
"Legislação internacional, direitos humanos, compaixão básica", enumerou o diplomata, que convocou para a próxima quarta-feira uma reunião de alto nível para abordar a crise dos refugiados.
Na semana passada, Ban se declarou "impactado" pelo tratamento dado aos grupos de imigrantes em países como a Hungria e disse que essa situação "não é aceitável".
Hoje, em seu discurso, elogiou "aqueles que na Europa estão defendendo os valores da União e oferecendo asilo".
Ban defendeu ainda a necessidade de responder às origens dos movimentos de população e lembrou, por exemplo, que os sírios deixam seus lares por causa da "opressão, do extremismo, da destruição e do medo".