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Boko Haram entra na lista negra da ONU e sofrerá sanções

A Nigéria havia solicitado a adoção da medida à Comissão de Sanções contra a Al Qaeda, subordinada ao Conselho de Segurança

Protesto contra o Boko Haram: o grupo foi criado há dez anos   (Akintunde Akinleye/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2014 às 19h54.

O Conselho de Segurança da ONU colocou, nesta quinta-feira, o grupo islâmico armado Boko Haram na lista negra das organizações terroristas submetidas a sanções por sua ligação com a rede Al Qaeda.

A decisão foi adotada por unanimidade pelos 15 membros do Conselho, disseram diplomatas consultados pela AFP.

As sanções incluem congelamento de bens, embargo sobre armas e proibições de viagens.

A Nigéria havia solicitado a adoção da medida à Comissão de Sanções contra a Al Qaeda, subordinada ao Conselho de Segurança.

Em nota divulgada logo após a votação, a embaixadora americana na ONU, Samantha Power, comemorou esse "importante passo", que vai, segundo ela, "ajudar a fechar para o Boko Haram fontes importantes de financiamento e de armamento, assim como possibilidades de deslocamento, e mostrar a unidade da comunidade internacional" na luta contra esse grupo.

A embaixadora nigeriana na ONU, Joy Ogwu, concordou.

"É um passo significativo. Trata-se de um crime transnacional, que é preciso tratar de maneira transnacional". Para ela, "o importante é atacar o problema, ou seja, o terrorismo".

Na análise de um diplomata que pediu para não ser identificado, a medida teve um caráter principalmente político.

"É um sinal forte, que mostra que o Boko Haram não tem nenhum apoio da comunidade internacional", afirmou, acrescentando que as sanções permitirão restringir o fornecimento de recursos ao grupo.

O Boko Haram foi criado há dez anos, mas seus membros, instalados no norte de Nigéria, viajam pouco.

Segundo o representante especial da ONU para a África Central, Abu Mussa, é preciso secar as fontes de financiamento do Boko Haram, que dispõe, sobretudo, armamento pesado.

A imposição de sanções internacionais ao Boko Haram pela ONU foi recomendada na conferência de sábado, em Paris, que reuniu os presidentes francês, nigeriano, chadiano, camaronês e beninense, assim como representantes dos Estados Unidos, da Grã-Bretanha e da União Europeia.

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O Conselho de Segurança da ONU colocou, nesta quinta-feira, o grupo islâmico armado Boko Haram na lista negra das organizações terroristas submetidas a sanções por sua ligação com a rede Al Qaeda.

A decisão foi adotada por unanimidade pelos 15 membros do Conselho, disseram diplomatas consultados pela AFP.

As sanções incluem congelamento de bens, embargo sobre armas e proibições de viagens.

A Nigéria havia solicitado a adoção da medida à Comissão de Sanções contra a Al Qaeda, subordinada ao Conselho de Segurança.

Em nota divulgada logo após a votação, a embaixadora americana na ONU, Samantha Power, comemorou esse "importante passo", que vai, segundo ela, "ajudar a fechar para o Boko Haram fontes importantes de financiamento e de armamento, assim como possibilidades de deslocamento, e mostrar a unidade da comunidade internacional" na luta contra esse grupo.

A embaixadora nigeriana na ONU, Joy Ogwu, concordou.

"É um passo significativo. Trata-se de um crime transnacional, que é preciso tratar de maneira transnacional". Para ela, "o importante é atacar o problema, ou seja, o terrorismo".

Na análise de um diplomata que pediu para não ser identificado, a medida teve um caráter principalmente político.

"É um sinal forte, que mostra que o Boko Haram não tem nenhum apoio da comunidade internacional", afirmou, acrescentando que as sanções permitirão restringir o fornecimento de recursos ao grupo.

O Boko Haram foi criado há dez anos, mas seus membros, instalados no norte de Nigéria, viajam pouco.

Segundo o representante especial da ONU para a África Central, Abu Mussa, é preciso secar as fontes de financiamento do Boko Haram, que dispõe, sobretudo, armamento pesado.

A imposição de sanções internacionais ao Boko Haram pela ONU foi recomendada na conferência de sábado, em Paris, que reuniu os presidentes francês, nigeriano, chadiano, camaronês e beninense, assim como representantes dos Estados Unidos, da Grã-Bretanha e da União Europeia.

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