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Netanyahu ordena boicote a discurso de Rouhani

Por meio de nota, Netanyahu alegou que, apesar da "nova ofensiva sorridente" de Teerã, as posições da república islâmica seguem as mesmas

Benjamin Netanyahu: segundo o primeiro-ministro, "Rouhani recusa-se a reconhecer o Holocausto" (Gali Tibbon/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2013 às 15h13.

O primeiro-ministro de Israel , Benjamin Netanyahu, instruiu os diplomatas do país a boicotarem o discurso do novo presidente do Irã , Hasan Rouhani, marcado para hoje na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo Netanyahu, "Rouhani recusa-se a reconhecer o Holocausto".

Por meio de nota, Netanyahu alegou que, apesar da "nova ofensiva sorridente" de Teerã, as posições da república islâmica seguem as mesmas.

No início de setembro, porém, o ministro das Relações Exteriores de Rouhani, Mohammad Javad Zarif, condenou explicitamente o Holocausto.

"Nós condenamos o massacre de judeus pelos nazistas assim como condenamos o massacre de palestinos pelos sionistas", escreveu o chanceler iraniano em sua página no Facebook na ocasião.

Israel teme que o tom mais moderado do novo presidente em comparação com seu antecessor, Mahmoud Ahmadinejad, atenue a pressão internacional sobre o Irã por causa de seu programa nuclear.

A exemplo dos Estados Unidos, Israel acusa o Irã de buscar a bomba atômica. Teerã nega e assegura que suas usinas nucleares têm fins estritamente pacíficos, como a geração de energia elétrica e o desenvolvimento de isótopos medicinais. Fonte: Associated Press.

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Por meio de nota, Netanyahu alegou que, apesar da "nova ofensiva sorridente" de Teerã, as posições da república islâmica seguem as mesmas.

No início de setembro, porém, o ministro das Relações Exteriores de Rouhani, Mohammad Javad Zarif, condenou explicitamente o Holocausto.

"Nós condenamos o massacre de judeus pelos nazistas assim como condenamos o massacre de palestinos pelos sionistas", escreveu o chanceler iraniano em sua página no Facebook na ocasião.

Israel teme que o tom mais moderado do novo presidente em comparação com seu antecessor, Mahmoud Ahmadinejad, atenue a pressão internacional sobre o Irã por causa de seu programa nuclear.

A exemplo dos Estados Unidos, Israel acusa o Irã de buscar a bomba atômica. Teerã nega e assegura que suas usinas nucleares têm fins estritamente pacíficos, como a geração de energia elétrica e o desenvolvimento de isótopos medicinais. Fonte: Associated Press.

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