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Netanyahu desligará ministros que apoiarem colônias

A proposta de lei procura impedir a aplicação de uma sentença judicial que obriga o governo a demolir cinco imóveis no assentamento de Bet El

Netanyahu se opõe a esse texto por acreditar que ameaça a independência do Poder Judiciário e prejudica a colonização (Johannes Eisele/afp)
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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2012 às 07h23.

Jerusalém - O primeiro-ministro israelense , Benjamin Netanyahu, ameaçou destituir qualquer ministro ou vice-ministro que nesta quarta-feira votar a favor da 'lei de regularização', com que a extrema-direita tenta impedir a evacuação de casas em uma colônia judaica na Cisjordânia.

Os assessores de Netanyahu telefonaram ontem à noite para todos os membros do Conselho de Ministros para adverti-los das consequências de seu eventual apoio ao texto, informaram vários meios da imprensa local.

A proposta de lei, preparada por vários deputados ultranacionalistas que se opõem à demolição de casas de judeus no território palestino ocupado da Cisjordânia, procura impedir a aplicação de uma sentença judicial que obriga o Governo a demolir cinco imóveis no bairro de Givat HaUlpana, no assentamento de Bet El.

Netanyahu se opõe a esse texto por acreditar que ameaça a independência do Poder Judiciário e prejudica a colonização de um território que os israelenses conhecem por seus nomes bíblicos: Judéia e Samaria.

Segundo o diário 'Yedioth Ahronoth', pelo menos seis ministros e vice-ministros votarão hoje a favor da proposta de lei, enquanto outros três mudaram de ideia nos últimos dias.

Fizeram o mesmo nesta manhã, após intensas negociações, os representantes do partido Yisrael Beiteinu, satisfeitos com a promessa de que as decisões relacionadas com a colonização não estarão mais nas mãos exclusivas do titular da Defesa, Ehud Barak, acusado pela extrema-direita de frear as construções no território palestino.

A partir de agora, será uma comissão ministerial presidida por Netanyahu e formada por representantes de vários partidos a responsável por supervisionar todas as decisões da Defesa sobre a colonização.

Depois da mudança de posições de vários ministros do Likud e do Yisrael Beiteinu, Netanyahu não deverá ter problemas para frear a nova legislação.

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Os assessores de Netanyahu telefonaram ontem à noite para todos os membros do Conselho de Ministros para adverti-los das consequências de seu eventual apoio ao texto, informaram vários meios da imprensa local.

A proposta de lei, preparada por vários deputados ultranacionalistas que se opõem à demolição de casas de judeus no território palestino ocupado da Cisjordânia, procura impedir a aplicação de uma sentença judicial que obriga o Governo a demolir cinco imóveis no bairro de Givat HaUlpana, no assentamento de Bet El.

Netanyahu se opõe a esse texto por acreditar que ameaça a independência do Poder Judiciário e prejudica a colonização de um território que os israelenses conhecem por seus nomes bíblicos: Judéia e Samaria.

Segundo o diário 'Yedioth Ahronoth', pelo menos seis ministros e vice-ministros votarão hoje a favor da proposta de lei, enquanto outros três mudaram de ideia nos últimos dias.

Fizeram o mesmo nesta manhã, após intensas negociações, os representantes do partido Yisrael Beiteinu, satisfeitos com a promessa de que as decisões relacionadas com a colonização não estarão mais nas mãos exclusivas do titular da Defesa, Ehud Barak, acusado pela extrema-direita de frear as construções no território palestino.

A partir de agora, será uma comissão ministerial presidida por Netanyahu e formada por representantes de vários partidos a responsável por supervisionar todas as decisões da Defesa sobre a colonização.

Depois da mudança de posições de vários ministros do Likud e do Yisrael Beiteinu, Netanyahu não deverá ter problemas para frear a nova legislação.

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