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Negociador de Trípoli renuncia antes de novo diálogo com ONU

A renúncia do vice-presidente da CNG foi divulgada apenas um dia depois de o enviado da ONU para a Líbia convocar as partes em conflito para diálogo

O enviado da ONU para a Líbia, Bernardino León: "Haverá conversas diretas para acelerar o processo de diálogo e buscar candidatos ao governo antes do fim deste mês" (Odd Andersen/AFP)
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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2015 às 10h07.

Trípoli - O chefe da equipe negociadora que representa o governo rebelde de Trípoli , Saleh al Makhzoumi, apresentou sua renúncia, que foi aceita pelo presidente do Congresso Nacional Geral (CNG), Nouri Abu Sahmein, que governa a capital, informou nesta quarta-feira a agência de notícias local Wal.

A fonte não explicou os motivos nem deu detalhes sobre a renúncia do homem que liderou nos últimos meses a causa do Executivo em Trípoli na negociação patrocinada pela ONU com o parlamento internacionalmente reconhecido de Tobruk.

A renúncia do vice-presidente da CNG foi divulgada apenas um dia depois de o enviado das Nações Unidas para a Líbia, Bernardino León, convocar as partes em conflito para uma nova rodada de diálogo, que deveria começar amanhã na cidade marroquina de Skhirat.

"Haverá conversas diretas para acelerar o processo de diálogo e buscar candidatos ao governo antes do fim deste mês", escreveu León.

Em sua carta de convocação, o diplomata espanhol encorajou a CNG a participar da negociação, com esperança de que estas conversas sejam a última etapa do difícil diálogo no país norte-africano.

A Líbia é vítima do caos e da guerra civil desde que forças rebeldes apoiadas militarmente pela comunidade internacional derrubaram o regime de Muammar Kadafi, em 2011.

Desde então, o país está dividido, com um governo rebelde em Trípoli e outro internacionalmente reconhecido em Tobruk, que lutam pelo controle dos recursos naturais, e são apoiados por membros do antigo regime gadafista, islamitas, líderes tribais e senhores da guerra.

Segunda-feira, os dois governos começaram a selecionar e votar nos candidatos à presidência e duas vice-presidências do chamado governo de união nacional, com o objetivo de superar a crise que o país atravessa.

"As duas câmaras legislativas acordarão os nomes de candidatos para a formação de um governo de unidade", declarou a Efe no domingo Khaled al Haste, deputado no parlamento de Tobruk.

Segundo o jornal "Lybia Herald", tanto o parlamento em Tobruk como o governo em Trípoli não decidiram ainda o nome dos candidatos, e inclusive os últimos ainda não confirmaram sequer sua presença amanhã à reunião no Marrocos.

De acordo com a publicação, há dúvidas sobre a ideia de León de que o presidente e um dos vice-presidentes do novo governo procedam das fileiras de Tobruk, e fique para Trípoli a outra vice-presidência.

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Trípoli - O chefe da equipe negociadora que representa o governo rebelde de Trípoli , Saleh al Makhzoumi, apresentou sua renúncia, que foi aceita pelo presidente do Congresso Nacional Geral (CNG), Nouri Abu Sahmein, que governa a capital, informou nesta quarta-feira a agência de notícias local Wal.

A fonte não explicou os motivos nem deu detalhes sobre a renúncia do homem que liderou nos últimos meses a causa do Executivo em Trípoli na negociação patrocinada pela ONU com o parlamento internacionalmente reconhecido de Tobruk.

A renúncia do vice-presidente da CNG foi divulgada apenas um dia depois de o enviado das Nações Unidas para a Líbia, Bernardino León, convocar as partes em conflito para uma nova rodada de diálogo, que deveria começar amanhã na cidade marroquina de Skhirat.

"Haverá conversas diretas para acelerar o processo de diálogo e buscar candidatos ao governo antes do fim deste mês", escreveu León.

Em sua carta de convocação, o diplomata espanhol encorajou a CNG a participar da negociação, com esperança de que estas conversas sejam a última etapa do difícil diálogo no país norte-africano.

A Líbia é vítima do caos e da guerra civil desde que forças rebeldes apoiadas militarmente pela comunidade internacional derrubaram o regime de Muammar Kadafi, em 2011.

Desde então, o país está dividido, com um governo rebelde em Trípoli e outro internacionalmente reconhecido em Tobruk, que lutam pelo controle dos recursos naturais, e são apoiados por membros do antigo regime gadafista, islamitas, líderes tribais e senhores da guerra.

Segunda-feira, os dois governos começaram a selecionar e votar nos candidatos à presidência e duas vice-presidências do chamado governo de união nacional, com o objetivo de superar a crise que o país atravessa.

"As duas câmaras legislativas acordarão os nomes de candidatos para a formação de um governo de unidade", declarou a Efe no domingo Khaled al Haste, deputado no parlamento de Tobruk.

Segundo o jornal "Lybia Herald", tanto o parlamento em Tobruk como o governo em Trípoli não decidiram ainda o nome dos candidatos, e inclusive os últimos ainda não confirmaram sequer sua presença amanhã à reunião no Marrocos.

De acordo com a publicação, há dúvidas sobre a ideia de León de que o presidente e um dos vice-presidentes do novo governo procedam das fileiras de Tobruk, e fique para Trípoli a outra vice-presidência.

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