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Negligência matou diretor da Total, diz investigação

Acidente aéreo em que morreu o presidente da petroleira aconteceu por negligência do aeroporto Vnokouvo, de Moscou, diz investigação

Christophe de Margerie, presidente da gigante petroleira francesa Total, morto em acidente aéreo (Eric Piermont/AFP)
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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2014 às 09h13.

Moscou - O acidente aéreo em que morreu o presidente da gigante petroleira francesa Total , Christophe de Margerie, no aeroporto Vnokouvo, de Moscou , aconteceu por negligência da direção do aeroporto, afirmou nesta terça-feira o comitê de investigação russo.

"Não se trata de um trágico concurso de circunstâncias e sim de uma negligência criminal de funcionários que falharam na tarefa de coordenar corretamente seus empregados", indicou o comitê.

O comunicado oficial acrescenta que alguns membros da direção do Vnoukovo que tentaram dificultar a investigação serão suspensos de suas funções.

Margerie, 63 anos, morreu ao lado de quatro pessoas, todas membros da tripulação do jato executivo Falcon-50 que se acidentou no Aeroporto de Vnoukovo às 23H58 (17H58 Brasília) de segunda-feira, ao que parece durante a decolagem, segundo o ministério de Situações de Emergência.

Vnoukovo é um dos três aeroportos internacionais de Moscou, situado a sudoeste da capital russa, e dispõe de um terminal para voos executivos.

Christophe de Margerie se tornou presidente da Total em 2010, coroando uma longa trajetória no grupo petroleiro que o levou ao comitê diretivo em 1992, antes de se converter em diretor-geral da Total para o Oriente Médio, três anos mais tarde.

Em 1999, após a fusão da Total com o grupo belga Petrofina, Margerie chegou à diretoria de Exploração e Produção, a mais importante da empresa.

Neste momento, Margerie entrou para o comitê executivo do grupo, cuja direção geral assumiu em 14 de fevereiro de 2007, no lugar de Thierry Desmarest, até chegar à presidência, em maio de 2010. Em 2012 foi reeleito até 2015.

Sob a presidência de Margerie, Total acelerou nos últimos anos os investimentos em exploração, para cumprir objetivos ambiciosos de crescimento da produção petroleira.

Na França, o grupo realizou uma forte reestruturação de atividades, com o fechamento da refinaria de Dunkerque, em 2010, e a reorganização da petroquímica de Carling, em Moselle, anunciada no ano passado.

Nascido em 6 de agosto de 1951, Christophe Jacquin era casado e tinha três filhos.

São Paulo - A Forbes divulgou, nesta semana, a lista das 2.000 maiores empresas do mundo.  Para medir a grandeza de cada companhia, a revista americana considerou receita, lucro, ativos e valor de mercado das empresas. A publicação também considerou as gigantes de cada setor e entre as companhias de petróleo, a Petrobras ficou com a nona posição. Veja, a seguir, as 10 maiores petroleiras, segundo a Forbes:
  • 2. 1ª - Exxon Mobil

    2 /12(Getty Images)

  • Veja também

    País: Estados Unidos Receita: US$ 394 bilhões Lucro: US$ 32,6 bilhões Ativos: US$  346,8 bilhões Valor de mercado: US$ 422,3 bilhões Posição no ranking geral: 6ª
  • 3. 2ª - PetroChina

    3 /12(Getty Images)

  • País: China Receita: US$ 328,5 bilhões Lucro: US$ 21,1 bilhões Ativos: US$ 386,9 bilhões Valor de mercado: US$ 202 bilhões Posição no ranking geral: 10ª
  • 4. 3ª - Royal Dutch Shell

    4 /12(Cate Gillon/Getty Images)

    País: Reino Unido e Holanda Receita: US$ 451,4 bilhões Lucro: US$ 16,4 bilhões Ativos: US$ 357,5 bilhões Valor de mercado: US$ 234,1 bilhões Posição no ranking geral: 11ª
  • 5. 4ª - BP

    5 /12(Chris Ratcliffe/Bloomberg)

    País: Reino Unido Receita: US$ 379,2 bilhões Lucro: US$ 23,6 bilhões Ativos: US$ 305,7 bilhões Valor de mercado: US$ 148,8 bilhões Posição no ranking geral: 17ª
  • 6. 5ª - Chevron

    6 /12(David Paul Morris/Bloomberg)

    País: Estados Unidos Receita: US$ 211,8 bilhões Lucro: US$ 21,4 bilhões Ativos: US$ 253,8 bilhões Valor de mercado: US$ 227,2 bilhões Posição no ranking geral: 18ª
  • 7. 6ª - Gazprom

    7 /12(Divulgação)

    País: Rússia Receita: US$ 164,6 bilhões Lucro: US$ 39 bilhões Ativos: US$ 397,2 bilhões Valor de mercado: US$ 88,8 bilhões Posição no ranking geral: 21ª
  • 8. 7ª - Total

    8 /12(Eric Piermont/AFP)

    País: França Receita: US$ 227,9 bilhões Lucro: US$ 11,2 bilhões Ativos: US$ 239,1 bilhões Valor de mercado: US$ 149,8 bilhões Posição no ranking geral: 25ª
  • 9. 8ª - Sinopec

    9 /12(China Photos/Getty Images)

    País: China Receita: US$ 445,3 bilhões Lucro: US$ 10,9 bilhões Ativos: US$ 228,4 bilhões Valor de mercado: US$ 94,7 bilhões Posição no ranking geral: 29ª
  • 10. 9ª - Petrobras

    10 /12(Pedro Lobo/Bloomberg News)

    País: Brasil Receita: US$ 141,2 bilhões Lucro: US$ 10,9 bilhões Ativos: US$ 319,2 bilhões Valor de mercado: US$ 86,8 bilhões Posição no ranking geral: 30ª
  • 11. 10ª - Rosneft

    11 /12(Wikipedia)

    País: Rússia Receita: US$ 142,6 bilhões Lucro: US$ 12,8 bilhões Ativos: US$ 229,4 bilhões Valor de mercado: US$ 70 bilhões Posição no ranking geral: 34ª
  • 12. Agora, veja 25 companhias brasileiras entre as maiores do mundo

    12 /12(Roberto Stuckert Filho/PR)

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