Na Venezuela, candidatos à Presidência encerram campanha
Principais candidatos, presidente Hugo Chávez e o oposicionista Henrique Capriles Radonski intensificaram seus discursos
Da Redação
Publicado em 4 de outubro de 2012 às 11h34.
Brasília – A dois dias das eleições presidenciais da Venezuela , os candidatos têm até o final da noite de hoje (4) para encerrarem suas campanhas de rua. Os principais candidatos – o presidente venezuelano, Hugo Chávez, que tenta mais um mandato consecutivo, e o oposicionista Henrique Capriles Radonski – intensificaram seus discursos. Chávez fará hoje um comício em Caracas.
A previsão das autoridades venezuelanas é que cerca de 14 milhões de eleitores votem no domingo (7). Na Venezuela, o voto não é obrigatório como no Brasil. Aproximadamente 17 milhões de pessoas se cadastraram para as eleições presidenciais. No país, há apenas um turno nas eleições. O candidato que obtiver maior quantidade de votos é consagrado vitorioso.
Ontem (3), Chávez reiterou que sua vitória será "esmagadora" nas eleições do dia 7 e prometeu que será um "melhor presidente" no próximo mandato. "Com a ajuda de Deus e de todos vocês, não só não falharei no próximo período [presidencial], mas também serei um melhor presidente" disse ele, em Yaritagua, no Sudoeste do país.
De acordo com o presidente, o destino da Venezuela depende das eleições de domingo. "No domingo, 7 de outubro, saberemos se os nossos filhos terão pátria ou se roubarão de novo a pátria aos nossos filhos. Não permitamos que a burguesia roube o futuro das próximas gerações", disse ele.
Nos seus discursos, Capriles pediu a Chávez que "se despeça em paz" e veja a Venezuela ser o que os venezuelanos querem. "Quero que amanhã [hoje] ele [Chávez] se despeça em Caracas e vá em paz. Desejo-lhe longa vida porque quero que veja uma geração mudar a Venezuela e conseguir o país que os venezuelanos querem", disse.
Capriles se referiu ao comício de encerramento da campanha de Chávez. O oposicionista disse ainda que, se eleito, não vai promover a vingança no país. "Não haverá perseguição nem cobrança de fatura [para simpatizantes e para Chávez]”, disse ele.